O pinguim já “veste um terno”, mas não ficaria bonito de sapatos sociais. Aliás, poderia morrer se vestisse algo nos pés. Calçado não faz parte do código de vestimenta das aves de sangue quente. Pés descalços evitam que eles “morram de calor”.
A maior parte do corpo do pinguim é aquecida por sua acolhedora plumagem, quente e impermeável. Debaixo da pele, a gordura também contribui para o isolamento. Juntas, a gordura e as penas funcionam tão bem que uma ave descuidada pode superaquecer em um dia ensolarado.
É por isso que o bico e os pés descalços permitem que o calor escape, ajudando o organismo a manter uma temperatura constante.

Um pouco de ingenuidade biológica impede que as extremidades congelem. Algumas artérias da perna do pinguim podem ajustar o fluxo sanguíneo em resposta à temperatura do pé, alimentando-o com sangue suficiente para mantê-lo poucos graus acima de zero. Mas nem todas as espécies precisam de tal sistema. Na linha do equador, os pinguins de Galápagos enfrentam o sol escaldante e o calor apenas com muita ajuda de seus pés gelados.
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