Mikaelli Andrade

Mikaelli Andrade
Cachoeira Brejão/Coribe-Ba
”A água é o sangue da terra. Insubstituível. Nada é mais suave e ,no entanto , nada a ela resiste. Aquele que conhece seus princípios pode agir corretamente, Tomando-a como chave e exemplo. Quando a água é pura, o coração do povo é forte. Quando a água é suficiente,o coração do povo é tranquilo.” Filósofo Chinês no século 4 A.C

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"As preocupações ambientais contemporâneas originaram-se da percepção da pressão sobre os recursos naturais causadas pelo crescimento populacional e pela disseminação do modelo da sociedade de consumo"

terça-feira, 29 de junho de 2010

Educação Ambiental como ferramenta de transformação nas Escolas



Embora não atue diretamente em educação ambiental como professora, sempre tento nas minhas aulas passar aos meus alunos noções gerais de Educação Ambiental (EA). Para tanto, é necessário não apenas o conhecimento teórico do assunto, mas principalmente estratégias de colocá-lo em prática. Comportamentos ambientalmente corretos devem ser aprendidos na prática. Neste sentido, o módulo "Metodologia para projetos de educação ambiental" é muito útil. A EA é um processo participativo. O "educador" ambiental tem que participar ativa e continuamente do diagnóstico dos problemas da comunidade onde atua buscando soluções e avaliando periodicamente se suas ações estão realmente transformando a comunidade através do desenvolvimento de habilidades e formação de atitudes, através de uma conduta ética, contribuindo para a formação de cidadãos responsáveis.

Conteúdos ambientais deveriam ser inseridos em todas as disciplinas do currículo e coerentes com a realidade da comunidade onde a escola se localiza para que os educadores possam ajudar o aluno a relacionar fatos do seu cotidiano à sua realidade e, posteriormente, ao mundo onde vive. Isto só é possível se a EA for abordada de forma sistemática desde o ensino infantil até os níveis mais avançados da educação do indivíduo, garantindo a presença da dimensão ambiental de forma interdisciplinar nos currículos das diversas disciplinas e das atividades escolares.

Esta integração é necessária, visto que é o espaço social e o local onde ocorre a socialização do indivíduo, da formação do cidadão. O que acontece e se valoriza no ambiente escolar reflete aquilo que a sociedade deseja e aprova. Partindo desta visão, a escola deverá oferecer ferramentas para que cada aluno compreenda os fenômenos naturais e suas mudanças em decorrência da influência humanas no meio. Enfatizando a visão holística em detrimento à visão antropocentrista. As potencialidades e posturas éticas devem ser desenvolvidas individualmente para que o aluno perceba que a mudança deve começar em nós, em nossas próprias casas.

No entanto, tais projetos devem ser simples, diretamente relacionados ao cotidiano do aluno, da comunidade. Quanto mais simples forem os projetos, maiores serão os resultados, mas principalmente, maiores serão as chances de que a transformação ocorra e que os alunos levem estas atitudes para seus lares e sejam seguidas pelos outros.

As principais dificuldades serão:

a) Fazer algo que realmente atraia a atenção de quem for participar;

b) Estimular a discussão sem que as pessoas percebam qual o intuito do projeto;

c) saber se depois do trabalho, tudo aquilo que foi discutido será posto em ação.

O tema "lixo" é simples e pode ser utilizado como exemplo de projeto a ser trabalhado em todas as séries escolares, ainda mais que nos últimos dias temos visto inúmeras notícias de desabamentos que ocorreram em comunidades construídas em cima de aterros sanitários.
Independente da atividade a ser realizada com o aluno, o planejamento é o primeiro passo para seu sucesso. Planejar juntamente com os alunos é uma forma de incentivar a participação dos mesmos, pois eles se sentirão úteis e responsáveis pelo sucesso ou fracasso do projeto. O aluno precisa ser "convencido" de que os resultados gerados irão melhorar a vida deles, caso contrário você irá "falar para as paredes" e seus esforços serão em vão. Será as sugestões dos próprios alunos que dirão como o projeto será conduzido e apresentado a comunidade. Mas antes disto é importante que o professor mostre ao aluno o que é o lixo, a origem do lixo e os problemas que este lixo ocasiona a sociedade. Cabe ao professor mostrar todas as faces do problema para o aluno e fornecer ferramentas para que o mesmo apresente soluções

Durante o desenvolvimento do projeto devem-se enfatizar as ações simples, impedir que os alunos busquem soluções megalomaníacas; simplicidade é tudo! Uma ação simples, mas que trabalhe diretamente com o cotidiano das pessoas gera um efeito muito maior do que ações muito enfeitadas e que não levam em conta a situação atual do país, da comunidade e da família que você deseja conscientizar. Toda atividade deve também ser testada pelo professor, evitando a frustração dos alunos e uma possível desestimulação. Daí a importância da avaliação continuada do projeto não apenas pelo professor, mas por todo corpo docente. Os alunos também devem ser estimulados a fazerem uma auto-avaliação, isto cabe tanto como um exercício de socialização como também um termômetro de como anda o entusiasmo da turma. Por isto um cronograma bem elaborado de ações deve ser estabelecido pelo grupo.

Ao final do processo, os resultados do projeto devem ser mostrados a comunidade; a escola deve abrir suas portas para que a família do aluno veja o trabalho do(s) filho(s) e principalmente sinta a importância do mesmo para a melhoria da qualidade de vida da comunidade.
Posso dizer que, após este curso, quero aprofundar mais meus conhecimentos em EA e procurar trabalhar diretamente com este assunto não só por prazer, mas também por acreditar que este é o caminho.

Autora: Maria Eleonora Feracin da Silva Picoli

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sexta-feira, 25 de junho de 2010

Michael Jackson (Earth Song)

Canção da Terra

O que virou do nascer do sol?
E a chuva?
O que virou de tudo
Que você disse que iríamos ganhar?
E os campos de extermínio?
Vamos ter uma descanso?
E o que vai virar de tudo
Que você disse que era meu e teu?
Você já parou pra pensar
Sobre todo o sangue derramado?
Já parou pra pensar
Que a Terra, os mares estão chorando?

Aaaaaaaaah Oooooooooh
Aaaaaaaaah Oooooooooh

O que fizemos com o mundo?
Olhe o que fizemos
E a paz
Que você prometeu a seu único filho?
O que virou dos campos floridos?
Vamos ter um descanso?
O que virou de todos os sonhos
Que você disse serem teus e meus?
Você já parou pra pensar
Sobre todas as crianças mortas com a guerra?
Você já parou para a notícia
Esta chorando Terra, a sua terra chorando

Aaaaaaaaah Oooooooooh
Aaaaaaaaah Oooooooooh

Eu costumava sonhar
Costumava viajar além das estrelas
Agora já não sei onde estamos
Embora saiba que fomos muitos longe

Aaaaaaaaah Oooooooooh
Aaaaaaaaah Oooooooooh

Aaaaaaaaah Oooooooooh
Aaaaaaaaah Oooooooooh

O que vai virar do passado?
(E de nós?)
E os mares?
(E de nós?)
O céu está caindo
(E de nós?)
Não consigo nem respirar
(E de nós?)
E a terra sangrando?
(E de nós?)
Não conseguimos sentir as feridas?
(E de nós?)
E o valor da natureza?
(ooo, ooo)
É o ventre do nosso planeta
(E de nós?)
E os animais?
(E de nós?)
Fizemos de reinados, poeira
(E de nós?)
E os elefantes?
(E de nós?)
Perdemos a confiança deles?
(E de nós?)
E as baleias chorando?
(E de nós?)
Estamos destruindo os mares
(E de nós?)
E as florestas?
(ooo, ooo)
Queimadas, apesar dos apelos
(E de nós?)
E a terra prometida?
(E de nós?)
Rasgada ao meio pelos dogmas
(E de nós?)
E o homem comum?
(E de nós?)
Não podemos libertá-lo?
(E de nós?)
E as crianças chorando?
(E de nós?)
Não consegue ouvi-las chorar?
(E de nós?)
O que fizemos de errado?
(ooo, ooo)
Alguém me fale o porquê
(E de nós?)
E os bebês?
(E de nós?)
E os dias?
(E de nós?)
E toda a alegria?
(E de nós?)
E o homem?
(E de nós?)
O homem chorando?
(E de nós?)
E Abraão?
(E de nós?)
E a morte de novo?
(ooo, ooo)
A gente se importa?

Aaaaaaaaah Oooooooooh
Aaaaaaaaah Oooooooooh



__________________________________________________________________

Earth Song

What about sunrise
What about rain
What about all the things
That you said we were to gain
What about killing fields
Is there a time
What about all the things
That you said was yours and mine
Did you ever stop to notice
All the blood we’ve shed before
Did you ever stop to notice
This crying Earth, its' weeping shore

Aaaaaaaaah Oooooooooh
Aaaaaaaaah Oooooooooh

What have we’ve done to the world
Look what we’ve done
What about all the peace
That you pledge your only son
What about flowering fields
Is there a time
What about all the dreams
That you said was yours and mine
Did you ever stop to notice
All the children dead from war
Did you ever stop to notice
This crying Earth, its' weeping shore

Aaaaaaaaah Oooooooooh
Aaaaaaaaah Oooooooooh

I used to dream
I used to glance beyond the stars
Now I don’t know where we are
Although I know we’ve drifted far

Aaaaaaaaah Oooooooooh
Aaaaaaaaah Oooooooooh

Aaaaaaaaah Oooooooooh
Aaaaaaaaah Oooooooooh

Hey, what about yesterday
(What about us)
What about the seas
(What about us)
Heavens are falling down
(What about us)
I can’t even breathe
(What about us)
What about apathy
(What about us)
I need you
(What about us)
What about nature’s worth
(ooo, ooo)
It’s our planet’s womb
(What about us)
What about animals
(What about it)
Turn kingdom to dust
(What about us)
What about elephants
(What about us)
Have we lost their trust
(What about us)
What about crying whales
(What about us)
Ravaging the seas
(What about us)
What about forest trails
(ooo, ooo)
Burnt despite our pleas
(What about us)
What about the holy land
(What about it)
Torn apart by greed
(What about us)
What about the common man
(What about us)
Can’t we set him free
(What about us)
What about children dying
(What about us)
Can’t you hear them cry
(What about us)
Where did we go wrong
(ooo, ooo)
Someone tell me why
(What about us)
What about baby boy
(What about it)
What about the days
(What about us)
What about all their joy
(What about us)
What about the man
(What about us)
What about the crying man
(What about us)
What about Abraham
(What about us)
What about death again
(ooo, ooo)
Do we give a damn

Aaaaaaaaah Oooooooooh
Aaaaaaaaah Oooooooooh

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Meio Ambiente no Brasil Histórico

O reconhecimento da importância dos recursos ambientais brasileiros remonta ao período do descobrimento, quando em carta datada de 1º de maio de 1500, enviada ao Rei de Portugal, Pero Vaz de Caminha relata as belezas naturais e o patrimônio existentes neste país.

O conceito de meio ambiente é, contudo, bem novo, assim como a gestão do meio ambiente constitui uma atividade também recente. Até há pouco tempo, os recursos ambientais eram tratados de forma isolada no Brasil, razão pela qual os instrumentos e os mecanismos necessários à gestão do meio ambiente ainda não estavam desenvolvidos e aperfeiçoados em sua plenitude.


Por outro lado, as estruturas de Governo que foram sendo desenvolvidas ao longo do tempo para atender às demandas da sociedade, no que se refere à conservação e a preservação dos recursos naturais, estavam mais voltadas para o incentivo do desenvolvimento econômico, no qual a exploração desses recursos era apenas mais um elemento.

A Carta Régia de 27 de abril de 1442 é a primeira disposição governamental conhecida de proteção à árvore no direito português, à exceção dos casos de incêndio. Seguia-se ao período de notáveis vitórias portuguesas, no reinado de D. João I, em que a conquista de Ceuta, a descoberta da ilha da Madeira, da ilha de Santa Maria incorporaram à Coroa territórios nos quais a riqueza mais visível eram matas frondosas.
Simultaneamente, a nação se encontrava empenhada em aumentar, cada vez, mais a sua já respeitável esquadra, sem o que seria impossível conservar a soberania sobre as novas terras. Ora, para isto não havia madeiras que bastassem. As disponibilidades européias eram reduzidas e tornava-se, pois, imprescindível estabelecer normas para o corte e punir todo desperdício.

Com a vinda da Família Real para o Brasil foi criado o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, em 13 de junho de 1808. Atualmente, o Jardim Botânico do Rio de Janeiro é uma fundação vinculada ao Ministério do Meio Ambiente

Até a década de 50, não havia no Brasil uma preocupação precípua com os aspectos ambientais; as normas existentes limitavam-se aos aspectos relacionados com o saneamento, a conservação e a preservação do patrimônio natural, histórico e artístico, e à solução de problemas provocados por secas e enchentes.

O período compreendido entre 1930 a 1950 caracterizou-se pela industrialização com base na substituição de importações. Nesse período o país foi dotado de instrumentos legais e de órgãos públicos que refletiam as áreas de interesse da época e que, de alguma forma, estavam relacionados à área do meio ambiente, tais como: o Código de Águas - Decreto nº 24.643, de 10 de julho de 1934; o Departamento Nacional de Obras de Saneamento (DNOS); o Departamento Nacional de Obras contra a Seca (DNOCS); a Patrulha Costeira e o Serviço Especial de Saúde Pública (SESP).

As medidas de conservação e preservação do patrimônio natural, histórico e artístico mais significativas, no período acima referido, foram: a criação de parques nacionais e de florestas protegidas nas regiões Nordeste, Sul e Sudeste; o estabelecimento de normas de proteção dos animais; a promulgação dos códigos de floresta, de águas e de minas; a organização do patrimônio histórico e artístico; a disposição sobre a proteção de depósitos fossilíferos, e a criação, em 1948, da Fundação Brasileira para a Conservação da Natureza.

Na década de 60, o Governo brasileiro se compromete com a conservação e a preservação do meio ambiente, efetivadas por meio de sua participação em convenções e reuniões internacionais, como por exemplo, a Conferência Internacional promovida pela UNESCO, em 1968, sobre a Utilização Racional e a Conservação dos Recursos da Biosfera.


Nessa ocasião foram definidas as bases para a criação de um programa internacional dedicado ao Homem e à Biosfera (MAB - Man and Biosphere), que foi efetivamente criado em 1970. O Brasil, como membro das Nações Unidas, também assinou acordos, pactos e termos de responsabilidade entre países, no âmbito da Declaração de Soberania dos Recursos Naturais.

A década de 70 foi marcada pelo agravamento dos problemas ambientais, e, conseqüentemente, pela maior conscientização desses problemas em todo o mundo.

No período de 21 a 27 de agosto de 1971, foi realizado, em Brasília, o I Simpósio sobre Poluição Ambiental, por iniciativa da Comissão Especial sobre Poluição Ambiental da Câmara dos Deputados. Deste Simpósio participaram pesquisadores e técnicos do País e do exterior, com o objetivo de colher subsídios para um estudo global do problema da poluição ambiental no Brasil.

No entanto, somente após a participação da delegação brasileira na Conferência das Nações Unidas para o Ambiente Humano, realizada em 1972, em Estocolmo, Suécia, é que medidas efetivas foram tomadas com relação ao meio ambiente no Brasil. Participaram do evento representantes de aproximadamente 113 nações, 90% dos quais pertenciam ao grupo dos países em desenvolvimento. Nessa época, apenas 16 deles possuíam entidades de proteção ambiental.


Os delegados dos países em desenvolvimento, liderados pela delegação brasileira, defendiam seu direito às oportunidades de crescimento econômico a qualquer custo. Ao final, foi proclamada, como forma ideal de planejamento ambiental, aquela que associasse a prudência ecológica às ações pró-desenvolvimento, isto é, o ecodesenvolvimento.

Esses países conseguiram ainda aprovar a declaração de que o subdesenvolvimento é uma das mais freqüentes causas da poluição no mundo atual, devendo, portanto, o controle da poluição ambiental ser considerado um subprograma de desenvolvimento, e a ação conjunta de todos os governos e organismos supranacionais convergir para a erradicação da miséria no mundo.

Nessa Conferência foram aprovados 25 princípios fundamentais que orientam as ações internacionais na área ambiental, tais como: a valorização do homem dentro do ambiente como ser que o transforma, mas que depende dele para sobreviver, e que o homem é o ser mais importante do mundo, pois promove o progresso social, cria riquezas e desenvolve a ciência e a tecnologia.

Ainda na década de 70, foi criada a Secretaria Especial do Meio Ambiente - SEMA, pelo Decreto nº 73.030, de 30 de outubro de 1973, que se propôs a discutir junto à opinião pública a questão ambiental, fazendo com que as pessoas se preocupassem mais com o meio ambiente e evitassem atitudes predatórias. No entanto, a SEMA não contava com nenhum poder policial para atuar na defesa do meio ambiente.


Várias medidas legais foram tomadas posteriormente com o objetivo de preservar e conservar os recursos ambientais e de controlar as diversas formas de poluição. A SEMA dedicou-se a defender dois grandes objetivos: estar atenta à poluição, principalmente a de caráter industrial, mais visível, e proteger a natureza.

Em 1968, tem início na Europa um movimento que se preocupava com os problemas ambientais nos seus países e no mundo, denominado Clube de Roma. Seus participantes – especialistas de várias áreas do conhecimento humano – reuniram-se em Roma para discutir a crise daquele momento e as crises futuras da humanidade.

Em 1972, o Clube de Roma publicou o seu relatório The Limits of Growth (Os limites do Crescimento), que alertava para o fato de que a humanidade teria, obrigatoriamente, um limite de crescimento com o modelo econômico então praticado, baseado no consumo exacerbado e altamente concentrado em poucas nações.


Poucos meses depois realizou-se em Estocolmo, Suécia, a Conferência da ONU sobre o Ambiente Humano, de onde saiu um documento intitulado "Declaração sobre o Ambiente Humano". A Declaração reconhece a importância da Educação Ambiental como o elemento crítico para o combate à crise ambiental no mundo, enfatizando a premência de o homem reordenar.


Em 1977, a UNESCO-PNUMA promoveu a Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental, que influenciou a adoção dessa disciplina nas universidades brasileiras.

O Governo Federal, por intermédio da SEMA, instituiu em 1981 a Política Nacional do Meio Ambiente, pela qual foi criado o Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA) e instituído o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental. Por esse Cadastro foram definidos os instrumentos para a implementação da Política Nacional, dentre os quais o Sistema Nacional de Informações sobre o Meio Ambiente (SINIMA). Foi criado, também, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) que tem poderes regulamentadores e estabelece padrões de meio ambiente.

A SEMA propôs o que seria de fato a primeira lei ambiental, no País, destinada à proteção da natureza: a Lei nº 6.902, de 1981 – ano-chave em relação ao meio ambiente brasileiro.

Destaca-se a criação das seguintes unidades de conservação pelo governo federal: parques nacionais, reservas biológicas, reservas ecológicas, estações ecológicas, áreas de proteção ambiental e áreas de relevante interesse ecológico. Nos estados e municípios a preocupação centrou-se na proteção de mananciais e cinturões verdes em torno de zonas industriais.

Em 1985, apenas 1,49% da área total do País é ocupada por unidades de conservação.

A Constituição de 5 de outubro de 1988 foi um passo decisivo para a formulação da nossa política ambiental. Pela primeira vez na história de uma nação, uma constituição dedicou um capítulo inteiro ao meio ambiente, dividindo entre o governo e a sociedade a responsabilidade pela sua preservação e conservação.

A partir daí, foi criado o programa Nossa Natureza, que estabeleceu diretrizes para a execução de uma política ampla de proteção ambiental.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, foi criado pela Lei nº 7.735, de 22 de fevereiro de 1989. O IBAMA foi formado pela fusão de quatro entidades brasileiras que trabalhavam na área ambiental: Secretaria do Meio Ambiente - SEMA; Superintendência da Borracha - SUDHEVEA; Superintendência da Pesca – SUDEPE, e o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal - IBDF.

Em 1990, foi criada a Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da República – SEMAM, ligada à Presidência da República, que tinha no IBAMA seu órgão gerenciador da questão ambiental, responsável por formular, coordenar, executar e fazer executar a Política Nacional do Meio Ambiente e da preservação, conservação e uso racional, fiscalização, controle e fomento dos recursos naturais renováveis.

Realizou-se no Rio de Janeiro, de 3 a 14 de junho de 1992, a Conferência da ONU sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, mais conhecida como Rio-92, da qual participaram 170 nações. A Rio-92 teve como principais objetivos:


• identificar estratégias regionais e globais para ações referentes às principais questões ambientais;
• examinar a situação ambiental do mundo e as mudanças ocorridas depois da Conferência de Estocolmo;
• examinar estratégias de promoção de desenvolvimento sustentado e de eliminação da pobreza nos países em desenvolvimento.

Contudo, a sociedade que vinha se organizando nas últimas décadas pressionava as autoridades brasileiras pela proteção ao meio ambiente.

Essas, preocupadas com a repercussão internacional das teses discutidas na Conferência Mundial sobre o Meio Ambiente, determinaram, em 16 outubro de 1992, a criação do Ministério do Meio Ambiente - MMA, órgão de hierarquia superior, com o objetivo de estruturar a política do meio ambiente नोब्रसिल.

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segunda-feira, 21 de junho de 2010

Impacto ambiental e agricultura no Semiárido Ocidental Paraibano

Autor: Jonildo Cordeiro Torres

Dadas as condições da região semiárida, do Cariri Ocidental Paraibano, os agricultores e pecuaristas familiares têm que utilizar os recursos naturais mais intensamente, uma vez que não encontram,na maioria dos casos,outra forma de obtenção de renda que possa garantir uma qualidade digna de subsistência para suas famílias.
As principais formas de utilização dos recursos naturais são: o uso dos recursos florestais da caatinga como matriz energética (carvão e lenha), madeira para construção de cercas e para comercialização em forma de estacas e moirões, como fonte alimentar para os animais e uso do solo e dos recursos hídricos para a produção agrícola e pecuária de subsistência com um pequeno excedente para comercializa.
A agricultura familiar no Cariri Ocidental Paraibano convive, ao longo de sua história, com condições endafoclimáticas que limitam a produção agrícola e, sobretudo, a recuperação dos recursos naturais, uma vez degradados. Entretanto ela tem se mantido ao longo dos anos, o que evidencia a sua importância, sobretudo, para a população rural que vive na região.
No contexto do semiárido paraibano, mais precisamente no Cariri Ocidental, com uma série de limitações naturais como a falta de chuvas regulares e sua má distribuição e a produção agrícola dar-se de forma pouco intensiva em dois ambientes naturais: o ambiente de sequeiro e o ambiente que margeia os cursos temporários de águas.
No ambiente de sequeiro a produção agrícola baseia-se no cultivo de poucas culturas cruciais para a alimentação da família e facilmente comercializáveis (feijão e milho). No referido ambiente, o manejo consiste, geralmente, em sistemas pouco diversificados, na derrubada e queima da vegetação nativa, de baixa incorporação de tecnologia e com poucos cuidados com o meio ambiente.
Nos ambientes próximos aos cursos d'água, onde estão localizados os melhores solos da região (neossolos flúvicos), são cultivadas culturas destinadas à alimentação humana, principalmente para a comercialização, como a cultura do tomate, pimentão entre outras, como também a cultura de forrageiras parta alimentação animal. O manejo adotado neste ambiente difere um pouco do ambiente de sequeiro, pois uma vez desmatado, são utilizados de forma contínua, com mecanização agrícola não recomendada para a região, insumos químicos (fertilizantes e inseticidas), muitas das vezes não recomendados pelo receituário agronômico, e em algumas situações com sistemas de irrigação sem técnica nem controle de vazão hídrica, ocasionando erosão e salinização do solo. Nestes ambientes toda cobertura vegetal ciliar já fora totalmente destruída, mesmo contrariando orientações legais.
Os sistemas primitivos de produção adotados pelos agricultores desta região, refletem as potencialidades e limitações socioambientais intrínsecas de cada espaço, bem como a história local e das pessoas que os adotam. No entanto, o manejo adotado nos estabelecimentos rurais sem nenhuma prática conservacionista, contribui para a degradação dos recursos naturais tornando inviáveis os sistemas de produção adotados, requerendo uma mudança para a prática de uma agricultura que vise à conservação e/ou a recuperação da fertilidade do solo e da biodiversidade, ou seja, práticas sustentáveis de produção.
É neste contexto que as comunidades de agricultores, na maioria familiares, estão inseridas, praticando um modelo de desenvolvimento agrário tradicional, centralizado em técnicas rudimentares sem nenhuma técnica de conservação dos recursos naturais, às vezes também utilizando as técnicas preconizadas pela revolução verde, adubos e inseticidas químicos, hoje não mais recomendados, tendo em vista o impacto ambiental provocado por estes. Estas práticas predatórias propiciaram um desgaste dos recursos ambientais, gerando diminuição da capacidade produtiva do solo, poluição e assoreamento do Rio Paraíba, além dos desastres ambientais como desertificação, erosão e inundações.
O uso de práticas conservacionistas que promovam a sustentabilidade em seus vários aspectos tem que urgentemente ser implantadas nas comunidades rurícolas. Entretanto, a sua difusão é limitada, principalmente em decorrência da resistência dos agricultores à mudança, os quais seguem os costumes tradicionais sem nenhuma preocupação com a qualidade do solo e dos produtos advindos destas práticas, gerando um passivo ambiental cada vez maior a cada ano que passa.
A introdução de consórcios agroecológicos diversificados, equilibrando na mesma área a produção alimentar, a produção comercial, principalmente a irrigada e preservação da qualidade ambiental, surge como uma iniciativa particularmente oportuna neste contexto.
Seria oportuno encarar o problema ambiental exposto da seguinte forma: formação dos agricultores em bases agroecológicas de manejo e produção; instalação de áreas experimentais para testar técnicas de conservação ambiental de forma participativa; produção e plantio de mudas de espécies vegetais locais consideradas raras e que são importantes para a agricultura familiar, como o umbuzeiro; além da elaboração de um plano de manejo da vegetação nativa com vista a recuperar as áreas degradadas.

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sábado, 19 de junho de 2010

Matemática e Educação ambiental



O desejo de envolver jovens a tratarem das preocupações ambientais e dos problemas de aprendizagem em Matemática levou à criação do projeto Matemática e meio ambiente. Foi uma maneira de enfocar esses assuntos de forma contextualizada e atualizada, relacionando o meio ambiente aos conteúdos desenvolvidos em sala de aula.

A Lei nº 9.795, que dispõe sobre a educação ambiental, em seus capítulos I e II, institui que, como parte do processo educativo mais amplo, todos têm direito à educação ambiental. As instituições educativas ficam incumbidas de promovê-la de maneira integrada aos programas educacionais que desenvolvem. Ações de estudos, pesquisas e experimentações deverão se voltar para o desenvolvimento de instrumentos e metodologias, visando à par ticipação dos interessados na formulação e na execução de pesquisas relacionadas à problemática ambiental. Iniciamos o projeto com base nesse recorte da lei e nos Parâmetros Curriculares Nacionais de Matemática, que apontam como um dos objetivos do Ensino Fundamental saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos.

Resultados atingidos

Segue parte de nossa produção:

• Criação de cartões para o dia das mães com papel reciclado, feito por esse grupo.
• Peça teatral Meio ambiente, reciclagem e matemática, que retrata uma gincana cultural em uma escola, com questionamentos sobre rios e córregos da cidade; reciclagem e a coleta seletiva do lixo seco e porcentagem de cada tipo de lixo em relação ao todo coletado.
• Filme Romance, ecologia e matemática, que trata de uma história em uma sala de aula. Nela são apresentados dados e informações sobre o lixo doméstico.

A professora explica proporção e a sua propriedade fundamental.
• Filme Jornal da ecologia: os repórteres entrevistam o dono de um bar situado à beira do Rio Jaguari, o qual fala sobre o valor desse rio, da preservação do meio ambiente e da importância de não jogar o lixo nos rios.
Hipertexto apresenta a estatística relacionada a uma pesquisa de campo sobre a coleta seletiva do lixo realizada em diversos bairros de Extrema, a história do município, notícias, informações e entrevistas.
• Mostra de todos os trabalhos e textos à comunidade escolar.

Sugestões de leitura:

MORAN, José Manuel. Mudar a forma de ensinar e de aprender com tecnologias. Comunicação & Educação. São Paulo, ECA-Ed. Moderna, [2]: 27 a 35, jan./abr. de 1995.
• RAMOS, Luíza Faraco. Uma proporção ecológica. Série: A descoberta da Matemática. São Paulo: Ática, 1998.

Ficha técnica

Objetivos do projeto: Conscientizar a comunidade escolar sobre a importância de preservar o meio ambiente, a partir da produção de materiais didáticos sobre o tema, buscando mostrar que a Matemática pode auxiliar nesse processo. Melhorar o desempenho em Matemática.

Local de realização: E.M. Evandro Brito da Cunha e E.E. Odete Valadares, Extrema, MG.

Componentes curriculares envolvidos: Matemática, Geografia, Português, Educação Artística e Informática.

Equipe envolvida: direção, orientadora pedagógica e professora de Matemática.

Público atendido: 160 alunos de 7ª séries (podendo ser aplicado ao Ensino Médio).

Duração: ao longo do ano letivo.

Carga horária para realização: três horas semanais.

Recursos materiais: câmera de filmagem e fotográfica; DVD Player; ônibus; violão; materiais recicláveis; sulfite e impressora.

Avaliação: os alunos foram avaliados por meio de seus relatos escritos, atitudes e avaliações dos conteúdos. Constatou-se a mudança de atitudes e a melhora no desempenho, o interesse e a participação nas aulas.

Acontecendo na prática

• A ideia inicial era produzir roteiros para dez peças teatrais com grupos de alunos artistas, figurinistas e cenógrafos. O primeiro passo incluiu pesquisas bibliográficas, assistir a filmes e palestras.
• A partir daí, cada grupo criou uma história e inseriu conteúdos matemáticos: razão e proporção, grandezas proporcionais, porcentagem e estatística descritiva.
• Além desses, foram tratados assuntos sobre bacias hidrográficas e meio ambiente.
• Após leituras e discussões dos roteiros, percebemos que tínhamos material para a criação de diferentes recursos didáticos, como: filme, hipertexto, gibi, apresentação musical e textos com o conteúdo de cada trabalho.
Sandra Regina Leme Forster,
mestre profissional no ensino da Matemática pela
PUC-SP, professora de Matemática, em Extrema, MG, e
coordenadora do curso de Matemática da UNISA, SP.
Endereço eletrônico: sforster@ig.com.br
Projeto Pedagógico publicado na edição nº 396, jornal Mundo Jovem, maio de 2009, página 7.

Fonte ;Mundo Jovem

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Educação Ambiental e Cidadania

A Educação Ambiental é um instrumento de melhoria da qualidade de vida, a partir da formação de cidadãos conscientes de sua participação local no contexto de conservação ambiental global.

O reconhecimento do impacto ambiental originado pelas mais diversas atividades econômicas, de dimensão mundial, exige uma nova postura e comprometimento das populações quando à atenção dispensada ao meio ambiente. Desta forma, consolida-se a necessidade de compreensão pela comunidade, sobre o estilo de vida alicerçado na ética, cultura e equidade, como imperativos morais, na mobilização dos diversos setores e motor da transformação das sociedades.

A garantia a todos do direto ao meio ambiente ecologicamente equilibrado e educação ambiental está calcada na Constituição Federal de 1988 e na Constituição de alguns Estados da Federação. Em 1994 foi criado o PRONEA – Programa Nacional de Educação Ambiental e em 27 de abril de 1999, foi instituída a Política Nacional de Educação Ambiental, estabelecendo as linhas de atuação formal e não-formal, para promover ações que estimulem a visão crítica e a postura pró-ativa por todos os setores da sociedade.

A educação é uma prática social, que se diferencia da aprendizagem pelo processo de interação do homem com o contexto, portanto, educar é uma atividade orientada para mudar as circunstâncias através da transformação dos sujeitos, interferindo nos seus processos de aprendizagem. Segundo os princípios preconizados na Conferência de Tbilisi, para exercer a educação ambiental é preciso definir que orientação se pretende dar aos processos de aprendizagem.

Nessa concepção, a aprendizagem cooperativa torna efetiva a proposta socioconstrutiva do processo participativo com envolvimento da comunidade, e com o propósito de trabalhar a realidade ambiental local. Os educadores contribuem para melhorar o mundo, ao motivar a participação ativa da comunidade e atuar como agente de transformação na melhoria da qualidade de vida e proteção ao meio. Ao participar do processo de planejamento e execução de suas atividades de aprendizagem, o aluno tem a oportunidade de tomar decisões e aferir resultados, colaborando dessa forma, para a formação do cidadão do futuro. Dessa forma, a educação ambiental assume relevância operacional no contexto do desenvolvimento sustentável.

Vale a pena ressaltar os comentários de Silva (1996) sobre a cidadania ambiental que envolve a cidadania política, a relação sociedade/natureza, identidade cultural e seus objetivos pedagógicos.

"... a promoção da consciência ambiental implica no reconhecimento da poluição e degradação dos ecossistemas e de sua relação com o empobrecimento das pessoas e a falta de uma boa qualidade de vida da sociedade.Soberania é um exercício individual, do município, estado e nação. Além do convívio na família e na sociedade, é na escola que se forma o cidadão. Através da alfabetização, do estudo da história de seu povo e do reconhecimento dos territórios nos quais exercerá a soberania.A natureza ocupa lugar de destaque na identidade de um povo. Isto não impede muitos povos de dilapidarem seu patrimônio natural ao longo de sua história. Desde a colonização vimos acabando nossas florestas, extinguindo espécies, poluindo rios e degradando ecossistemas. Assim, aos poucos, nossa identidade se modifica, assumindo elementos de uma cultura global....a educação ambiental está comprometida com a construção de uma identidade cultural sustentada. Suas bases são: um projeto de liberdade para os povos latino-americanos; sua integração afetiva e cultural e um respeito aos limites ecológicos do nosso patrimônio natural, de modo a garantir seu usufruto pelas gerações futuras".

O exercício da cidadania atende aos anseios do desenvolvimento sustentável. Por esta razão, o projeto de educação ambiental deve fundamentar-se no conjunto de direitos e deveres do cidadão para o exercício de uma soberania coletiva sobre os ecossistemas da biosfera. O processo de conscientização da sociedade aumenta em todo o mundo. Constitui-se na resolução concreta de abordagem dos problemas ambientais, por meio de enfoques interdisciplinares e de uma participação ativa e responsável de cada indivíduo e da coletividade, como agente fortalecedor da transformação social.

A participação da comunidade e a formação de uma sociedade sustentável auxilia o estabelecimento de estratégias e o cumprimento dos mandamentos ecológicos, de redução do lixo e de resíduos, melhoria das condições do ar e das águas, a conservação do solo, da flora e da fauna, das estadas e rodovias, além do uso racional da energia.


Autora: Denise Castanha Peres

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DIAS, G.E. Educação ambiental: princípio e práticas, São Paulo: Gaia 1993
SILVA, D.J. Viva a floresta viva. Florianópolis: Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente – Programa de Educação Ambiental, 1996. 96p.
VIEZZER, M.; OVALLES, O. O Manual latino-americano de educação ambiental. São Paulo: Gaia, 1994.




http://www.cenedcursos.com.br/educacao-ambiental-cidadania.html





quarta-feira, 16 de junho de 2010

Governo promete mais reservas no Cerrado

15 Jun 2010, 15:50

Mapa das queimadas no bioma Cerrado. Clique para ampliar

O Governo Federal e dos estados de Goiás e Tocantins firmaram ontem (14) um acordo com o Banco Mundial para a criação de dois milhões de hectares em unidades de conservação (UCs) no Cerrado, por meio da criação de novas áreas protegidas e expansão das já existentes. O acordo prevê investimento de 42,69 milhões de dólares no bioma, que já perdeu quase metade de sua vegetação original para o desmatamento calcado na expansão da soja, gado, carvorias, cana-de-açúcar, mineração e urbanização.

Atualmente, apenas 8,2% da área total do Cerrado estão dentro de áreas protegidas federais e estaduais, sendo 5,4% de "uso sustentável" (a maioria APAs), além de 4,4% em terras indígenas. O prazo para a criação das novas UCs é de quatro anos. Ministério do Meio Ambiente será responsável pela coordenação dos projetos de criação das áreas e a execução dos recursos ficará a cargo do Funbio.

Os recursos serão distribuídos em quatro projetos de conservação e uso sustentável da biodiversidade. Para sua execução, o Banco Mundial vai investir 13 milhões de dólares, sendo que os outros 29,69 milhões virão da contrapartida do Governo Federal e dos dois estados parceiros. Goiás e Tocantins integram o Programa Iniciativa Cerrado Sustentável, que tem por objetivo promover a conservação da biodiversidade e melhorar o manejo dos recursos ambientais e naturais do bioma.

O Cerrado é o segundo maior bioma brasileiro, considerada a savana mais rica em biodiversidade do mundo, com 12 mil espécies de plantas nativas. No bioma estão concentradas as nascentes das bacias dos rios Amazonas, Prata e São Francisco. Mesmo com importância reconhecida, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que confere ao Cerrado status de Patrimônio Nacional está há 13 anos parada em Brasília. (Cristiane Prizibisczki)


www.oeco.com.br/saladaverde

terça-feira, 15 de junho de 2010

Revista do Meio Ambiente

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EDIÇÃO Nº. 31 - Junho de 2010

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terça-feira, 8 de junho de 2010

Noticías


ONGs lançam site contra mudanças no Código Florestal

Organizações não governamentais (ONGs) ambientalistas aproveitam o Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado hoje, para lançar uma nova campanha contra mudanças no Código Florestal। O relator da subcomissão criada na Câmara para avaliar as propostas de alteração da lei, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), deve apresentar o relatório nos próximos dias, o que tem preocupado os ambientalistas।
Entre as mudanças sugeridas por Rebelo, estão a possibilidade de soma da reserva legal com as áreas de Preservação Permanente (APP) e a consolidação de lavouras em encostas e topos de morros desmatados ilegalmente.
O grupo, que inclui organizações como o WWF, Greenpeace, Instituto Socioambiental (ISA) e o Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), lançou um site com informações sobre o histórico do Código Florestal e a defesa da manutenção da lei para a preservação de florestas, dos recursos hídricos e do clima. O endereço é o www.sosflorestas.com.br.
No site, as ONGs listam as consequências que as possíveis mudanças na legislação ambiental podem trazer. O internauta é convidado a assinar uma petição online contra as alterações no Código Florestal, que será enviada aos deputados que analisam os projetos na Câmara.
Da Agência brasil

http://www.portaldomeioambiente.org.br/

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