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"As preocupações ambientais contemporâneas originaram-se da percepção da pressão sobre os recursos naturais causadas pelo crescimento populacional e pela disseminação do modelo da sociedade de consumo"
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Ser ecológico é viver dentro da lógica ECO
O ser humano é um dos organismos que habita o planeta Terra e é o mais irracional do ponto de vista da natureza. Para satisfazer as suas necessidades, retira do planeta tudo o que quer, mas sem a preocupação de preservar o equilibrio da natureza.
A população humana na Terra e as suas necessidades e luxos aumentaram muito desde o início do século passado e da Revolução Industrial. Hoje temos à frente um grande desafio: para sobreviver precisamos de repor tudo o que tiramos da nossa Casa. Precisamos manter o equilibro dos ecossistemas, os sistemas que organizam a nossa casa.
Viver de acordo com este raciocínio lógico é ser Ecológico!
Faz parte da lógica Eco:
. consumir apenas o que precisa,
. ser responsável pelo impacto que o seu produto causa no meio ambiente,
. reciclar e reaproveitar tudo do que for preciso,
. recusar os sacos plásticos que são produzidas com petróleo e contribuem para o aquecimento global, o desequilíbrio do clima e dos ecossistemas do Nossa Casa: planeta Terra, Via Láctea.
Fonte: Internet Para Todos
Imagem: Jasmine
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Consciência ecológica - “O homem é a coroa da criação"
O ser humano tem o sabor do oceano na lágrima. Na composição química do seu corpo estão todos os preciosos metais que compõem a Natureza. Ele tem a mesma proporção de líquido do Planeta Terra no seu corpo. Na formação de sua estrutura física e espiritual estão presentes os estados sólido, líquido e gasoso: natureza e homem são Universo-único verso de Deus!
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
O divórcio da humanidade e da natureza
Sem tecnologia de ponta, como o telescópio Hubble e o microscópio eletrônico, as sociedades arcaicas do Paleolítico e do Neolítico, reconheciam a importância da natureza em suas vidas. Da mesma forma, a sabedoria das sociedades urbanas antigas incluía principalmente o conhecimento dos segredos da natureza. A humanidade passou mais de 95% da sua existência considerando a natureza como a mais perfeita tecnologia.
Houve abusos, é claro, mas eles nunca chegaram perto dos abusos cometidos pela civilização ocidental, que impôs seu modo de vida às outras sociedades do planeta. O humanismo, a filosofia mecanicista e o iluminismo elevaram de tal modo a preeminência do ser humano que ele se divorciou da natureza. Ele, o ser humano, comportou-se como um marido arrogante que se considerava muito superior em inteligência e cultura à sua esposa natureza. Assim separados, o marido colocou a ciência e a tecnologia no lugar da ex-esposa. Ele tinha tudo para ver os encantos e os saberes da mulher, mas não viu. Sua nova esposa ciência/tecnologia pode mostrar que a ex-esposa natureza tem segredos. O mais importante de tudo é que ela cria condições para a existência do ex-esposo. Sem e la, não haveria uma atmosfera respirável, água purificada, organismos que garantem a produção de alimentos e a recuperação da saúde, decompositores que fazem a limpeza da casa e tantas outras tarefas essenciais gratuitamente.
O ex-marido estudou e chegou ao grau de pós-doutor. Mesmo com tanto conhecimento, não percebeu que a tecnologia mais complexa foi pacientemente construída pela ex-esposa. A tecnologia humana não consegue se ajustar às mudanças em sua volta, qualidade denominada resiliência e que está na moda. A natureza consegue. Um computador e um acelerador de partículas não conseguem se reproduzir. Os seres vivos conseguem. Um moderno avião de guerra não consegue reparar os danos que sofre. A natureza consegue. Ela é um autômato que se autocriou, enquanto a tecnologia humana depende do seu criador.
Um náufrago que conseguiu se salvar e viver solitário numa ilha gostaria de ter um celular, um telefone, um computador, uma televisão, um rádio para, de alguma forma, se comunicar com o mundo exterior e dele saber informações. No entanto, não consegue viver sem respirar, sem beber água, sem comer e sem dormir. Um náufrago com pós-doutorado não saberia sobreviver numa ilha deserta. Sendo assim, o problema não parece estar na educação, mas numa determinada forma de educação. O saber ensinado nas escolas e nas universidades não nos basta mais porque continua antagonizando sociedade e natureza. Precisamos de outros conhecimentos.
Precisamos mudar nossa maneira de ver o mundo. Precisamos criar tecnologias adequadas a cada realidade ambiental. A ciência e a tecnologia padronizadas não nos permitem compreender a diversidade da natureza. Quando aplicadas a esta diversidade – outro grande segredo da ex-esposa –, ciência e tecnologia revelam seu desejo de dominar e de uniformizar. Não que a natureza sucumba totalmente diante da arrogância humana. Porém, ela se empobrece e não presta mais os mesmos serviços à humanidade.
Ricos e pobres, ignorantes e cultos leem nos jornais o anúncio da separação de humanidade e natureza, mas não se interessam pelo conteúdo anunciado. Tocam em frente. Contudo, felizmente, começam a emergir vozes dissonantes tentando mostrar ao ex-marido os fascinantes mistérios da ex-esposa. Pode ser que ele se apaixone por ela novamente.
Arthur Soffiati
Fonte: Portal do Meio Ambiente
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Educação Ambiental para uma civilização em crise
sábado, 23 de outubro de 2010
Conhecer o mundo e diminuir o impacto
Na internet, há diversas qualidades de informação. As aulas de Ciência em todos os níveis são muito importantes para desenvolver habilidades de busca e avaliação de informação, além de refletir sobre o mundo: por que eu tenho que me preocupar com a extinção das espécies, de onde vieram, como surgem, por que são importantes, como funciona o ecossistema, de onde vem a comida que estou comprando no super, como ela é produzida, de que país ela vem, qual é o custo financeiro e ambiental de fazer isso, se existem alternativas... As pessoas têm que saber como funciona o mundo e como fazer sua parte para diminuir o nosso impacto nele.
Acesse o conteúdo integral do Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada: Clique aqui.:
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Tratamento de esgotos
Causa repulsa o esgoto? Deveria causar mais medo do que repulsa, pois mata e mata muito, os Romanos já sabiam disso, pois lançavam seus esgotos a longas distancias das propriedades, principalmente nas residências dos mais abastados.
Os despejos líquidos formados pelos esgotos domésticos e industriais alimentícias são chamados de Esgotos Sanitários. Por quê?
Os esgotos domésticos, que são a maior parte dos esgotos sanitários, originados dos aparelhos sanitários, cozinhas, lavanderias, variam em função das condições econômicas da população. Resultantes do uso da água pelo homem em função dos seus hábitos higiênicos e necessidades fisiológicas, os esgotos domésticos compõem-se, basicamente, das águas de banho, urina, fezes, sabões e restos de comida.
Os esgotos industriais é aquele resultante pelas atividades das indústrias. Cada tipo de indústria, produz um tipo de esgoto que só pode ser despejado na rede pública, ou em lençóis de água, ou no solo, quando devidamente tratado e seguindo às normas ambientais que tratam do assunto, com pequenas variações de um estado para outro.
É muito importante conhecermos os esgotos sanitários. É enorme o número de substâncias que fazem parte dos esgotos. Os técnicos utilizam determinações físicas, químicas e biológicas, para conhecerem o grau de poluição e consequentemente dimensionarem quais os equipamentos mais corretos para tratamento desses esgotos.
As bactérias, vírus, uma gama imensa de vermes e protozoários estão presentes nos esgotos sanitários, e em constante mutação, aonde se faz necessário o tratamento adequado desses esgotos.
Os esgotos devem ser tratados e depositados adequadamente, pois epidemias de febre tifóide, cólera, disenterias, hepatite infecciosa e muitos casos de verminoses, entre outras, são responsáveis por altos índices de mortalidade em nosso país, atingindo principalmente as crianças, quando esses dejetos não são tratados corretamente e lançados nos rios e solos sem a devida correção.
A preservação do meio ambiente é outra importantíssima razão para tratamento adequado dos esgotos sanitários, ela por si só seria motivo para tratamento adequado dos esgotos sanitários. Em nosso país ainda se usa o sistema de sumidouro ou de fossa de concreto, que como a experiência vem mostrando são corroídos pelos gases que se formam nesses locais, vazando e contaminando solo e lençóis freáticos. A matéria orgânica despejada em excesso e sem tratamento pode provocar a exaustão do oxigênio dissolvido, provocando a morte dos seres vivos aquáticos, causando odores desagradáveis e escurecendo a água.
Existem variadas maneiras de tratamentos de esgotos sanitários. Você deve consultar uma empresa especializada para saber qual a maneira mais econômica e eficiente para tratar seus esgotos e até ganhar dinheiro com isso.
Lembre-se: Esgoto é Vida. Você está tratando seus esgotos corretamente? Ou não está nem aí para esse problema de tamanha gravidade?
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Nossa responsabilidade para com o meio ambiente

Todos nós poderemos em comunhão com a natureza (ensinam os gloriosos Boff e Hans Jonas" - a ética da responsabilidade associada à ética da compaixão interligando-se ao entendimento com a natureza") modificarmos o nosso ecossistema.
Essa aliança transformará,sim as novas gerações! A perfeita integração de novas atitudes,com os princípios básicos de respeito, amor e compaixão com a natureza.
- diminuir o consumo de energia,
- evitar banhos demorados;
- utilizar tecnologias com o uso de fontes energéticas renováveis;
- preocupar-nos em desligar as luzes dos ambientes vazios;
- evitar o consumo exagerado;
- não comprar produtos com muitas embalagens(que só multiplicam o lixo);
- substituir o carro que emite 4,5 toneladas de carbono por ano, pela bicicleta;
- usar mais o transporte coletivo;
- andar a pé ou de carona.
- Tirar os aparelhos das tomadas;
- desabilitar a proteção de tela do computador, que gera um consumo desnecessário de energia;
- ter a nossa própria caneca para evitar desperdício de copinhos de àgua e café;
- usar mídias regraváveis, drives USB e o e-mail, ao invés de CDS e DVDS tradicionais feitos de plástico.
- Evitar trocar de celular por puro impulso e,quando o fizer, deixe o modelo antigo na revendedora para reciclagem.
Fonte: CENED
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Queimadas levam governo a decretar emergência ambiental em 14 estados

Com o decreto, os estados podem contratar brigadistas para combater o fogo sem a necessidade de licitação, por exemplo. A portaria com a lista foi publicada ontem no Diário Oficial da União. Levantamento do Cptec (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos), do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), mostrava a existência de 1.178 focos de incêndio no país ontem.
O maior número foi registrado em Goiás, 892. Em seguida vem Tocantins (288), Bahia (239), Minas Gerais (203), Distrito Federal (31), Mato Grosso (17) e São Paulo (8).
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Folclore também é meio ambiente
“Meio ambiente” é uma expressão cara ao mundo contemporâneo. Seus elementos de composição, no entanto, vêm de tempos antigos. Ambient- é o tema do particípio presente do verbo latino ambire (amb- + ire), que significa, literalmente, ir em volta, isto é, andar ao redor. Medius é o termo que designa o que quer que esteja no meio, sendo, pois, central, intermediário, medianeiro. Por meio ambiente, entende-se, de imediato, o conjunto dos elementos físicos, biológicos e químicos que nos cercam, nos influenciam e são influenciados por nós. O que vale dizer, a terra, a água, o ar, as plantas e os animais – numa palavra, a natureza.
Mas também o homem – “um bicho da terra tão pequeno”, como diz camões nos lusíadas –, não deixa de ser parte dessa mesma natureza. O que distingue o bicho humano dos restantes animais são suas variadas práticas sociais. É através delas que se expressa a cultura dos povos. E não existe cultura sem imaginação. Por isso o homem pode ser definido como um animal simbólico.
Desse modo, o conceito de meio ambiente se alarga com facilidade para incorporar em sua definição aquilo que costumamos chamar o patrimônio cultural das nações, quer seja em seu aspecto material, como objetos ou conjuntos arquitetônicos, quer seja em seu aspecto imaterial, como manifestações artísticas ou criações científicas. Àquela acepção básica de natureza, reserva-se atualmente a designação de meio ambiente natural. Já o sentido ligado às práticas sociais organizadas pelas comunidades humanas vem cada vez mais sendo denominado meio ambiente cultural. É assim que, ao falar de meio ambiente, podemos nos lembrar não só das florestas e dos rios, das espécies em risco de extinção ou dos problemas das grandes cidades, mas também das tradições populares e, de um modo geral, de tudo o que confere valor à vida.
Por isso não estranhei quando me veio à mente a figura do curupira feito uma síntese do meio ambiente. Ora, trata-se de um protetor das matas e dos animais, conhecido e reconhecido de norte a sul do país. Na maioria das vezes, aparece como um indiozinho veloz, de cabelos vermelhos e dentes azuis, tendo sempre os pés voltados para trás. Costuma andar pelas florestas batendo o calcanhar no tronco das árvores para certificar-se de que estão firmes quando se aproxima um temporal. É generoso com os que se contentam em caçar para satisfazer as necessidades, mas torna-se o pavor dos que caçam desmedidamente ou perseguem as fêmeas prenhas e os filhotes. A estes, faz perder o rumo por muito tempo até poderem deixar a selva. O curupira é o nosso maior guardião do meio ambiente natural. E é, ao mesmo tempo, uma das grandes criações do imaginário popular brasileiro, sendo, portanto, um elemento integrador do nosso meio ambiente cultural.
Embora curiosa, não é de espantar a notícia que Plínio, o antigo, autor romano do séc. I d. C., registra em sua história natural sobre homens da floresta, muito ligeiros, com pés virados para trás, que viviam na companhia de animais selvagens, em certa região ao norte da Europa e da Ásia. Tradições como essa, muitas vezes, viajam pelo mundo entre nações e gerações e viram mitos, lendas e contos, enriquecendo a imaginação dos povos.
O meio ambiente natural e cultural, que recebemos como herança das gerações passadas, nos forma e nos encaminha em nossa jornada humana. Daí a importância de refletir – e de agir – sobre o mundo que vamos deixar para as próximas gerações.
* Doutor em Estudos Literários, Professor de Língua e Literatura Latinas junto ao Departamento de Lingüística da FCL-UNESP/CAr e Coordenador do Grupo de Pesquisa LINCEU – Visões da Antiguidade Clássica.
Fonte : http://www.neomondo.org.br/
terça-feira, 10 de agosto de 2010
A única saída para o efeito estufa
a) Se as regiões abissais oceânicas são os depósitos naturais do carbono, podemos aproveitar esses espaços gigantescos e ainda disponíveis para "aprisionarmos" o gás carbônico, o principal causador do efeito estufa, de forma indireta.
b) Usaremos, para esse fim, a energia solar, a fotossíntese e a água para cultivarmos gigantescas florestas, biomassa abundante que seria enfardada em containeres de concreto armado, de plástico ou qualquer outro material resistente à corrosão e, com o auxiíio de grandes embarcações, seriam transportados para aqueles locais e submersos por ação da gravidade. Os containeres ou invólucros da biomassa deverão possuir orifícios para entrada da água e equilíbrio das pressões internas e externas para prevenir possíveis esmagamentos dos containeres e facilitar a submersão dos mesmos.
c) A grande vantagem de se utilizar biomassa para capturar o gás carbônico é o fato de que só será capturado o carbono, deixando-se livre o oxigênio.
d) Para cada 12 (doze) toneladas de carbono capturadas, via biomassa, serão liberadas 32 (trinta e duas) toneladas de oxigênio para atmosfera e, muito importante, 44 (quarenta e quatro) toneladas de CO2, (gás carbônico) principal gás causador do efeito estufa, deixariam de existir na atmosfera que respiramos.
e) Serão, de certa forma, verdadeiros depósitos geológicos, tratam-se de fossas geológicas que se vierem a sofrer abalos sísmicos ou acomodação de camadas, iriam soterrar esses containeres, tornando-os ainda mais seguros com relação ao meio ambiente.
f) Em grandes profundidades abissais não há desenvolvimento de vida, semelhante a da superfície, capaz de gerar reações aeróbias ou anaeróbias, portando, não havendo degradação desta biomassa, não haverá geração de gases e a atmosfera estará livre da massa de gases que fatalmente seria gerado se aquela quantidade de biomassa continuasse sobre a superfície terrestre, entrasse em decomposição natural ou fosse incinerada.
g) Se a cada "colheita" da biomassa se plantasse outra, gradualmente, o gás carbônico estaria sendo capturado e, indiretamente, depositado nestes depósitos geológicos sob a forma de carbono com uma conseqüente limpeza gradativa da atmosfera.
h) Se a captura direta do gás carbônico se torna inviável devido as suas condição de gás, capaz de ocupar grandes volumes, desenvolver grandes pressões, além de outros riscos óbvios que não enumeraremos, vamos aprisionar o carbono, "matéria prima" geradora do referido gás, cujo excesso na atmosfera se tornou "um inimigo implacável", o principal gerador do Efeito Estufa que mais cedo ou mais tarde irá eliminar a vida animal da face da terra se não for contido.
i) Os combustíveis fósseis poderiam continuar sendo explorados porque estaria havendo uma reciclagem, uma correta destinação do efluente gasoso gerado na exploração deste tipo de energia, por via indireta, sendo devolvido ao seu local de origem, às profundezas da crosta terrestre.
j) Usando-se o mesmo raciocínio, a mesma lógica, a biomassa poderia ser armazenada, aproveitando-se os espaços disponíveis deixados pela exploração do petróleo. A retirada do petróleo deixa grandes vazios que são preenchidos com água. Por que não ocupar esses espaços com biomassa?
k) A mineração cria gigantescas crateras que, muitas vezes, são simplesmente abandonadas sem passarem por qualquer processo de remediação. Por que não aproveitá-las?
l) As falhas geológicas, gigantescos espaços, muitas vezes continentais, poderiam ser utilizadas como depósitos de biomassa. Por que não fazê-lo?
m) De forma idêntica, poderiam ser armazenadas grandes quantidades de biomassa nas regiões desertas, sob suas areias escaldantes, locais desprovidos de água. Onde não há água não há vida, onde não há vida não há decomposição de matéria orgânica, não havendo decomposição de matéria orgânica não há formação de gases do efeito estufa.
Fonte: Cened
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
O que você faria na sua rotina de diferente para melhorar a vida no planeta?
Em praticamente todas as áreas os empregos verdes estão relacionados com a redução dos impactos ambientais e a sustentabilidade. Seja na construção civil, nas energias renováveis, na agricultura, na indústria e também em serviços, como no turismo, mais de 1,5 milhão de brasileiros estão atuando na área. Segundo o Programa de Trabalho Decente e Empregos Verdes da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no Brasil, para manter o aquecimento global controlado até 2050 será necessário o equivalente a 1% do PIB mundial por ano, e isso pode significar dois bilhões de pessoas empregadas em atividades sustentáveis no mundo. Surpreendentemente, combater o aquecimento global pode gerar mais empregos do que suprimi-los.
As preocupações com o planeta são consideradas cada vez mais importantes. E os colaboradores verdes estão fazendo a sua parte. E você? O que você faz ou poderia fazer para contribuir com a melhoria da vida no planeta. A ECO Business 2010 – Feira Internacional de Econegócios e Sustentabilidade, que acontece de 31 de agosto a 02 de setembro, em São Paulo, está lançando um concurso cultural, chamando a atenção de todos para também adotar práticas sustentáveis. A ECO Business questiona: “O que você faria na sua rotina de diferente para melhorar a vida no planeta?” Podem participar todos os visitantes da feira. Basta responder a pergunta e depositar o cupom na urna. O vencedor levará um netbook e segundo e terceiro colocado um aparelho celular.
A programação da ECO Business ainda conta com diversas atrações como a primeira Biblioteca Sustentável do país, Cinema 3D e Portal da Sustentabilidade, estimulando executivos de empresas a conhecerem técnicas de gestão sustentável e motivá-los a aplicá-las.
Fonte : Portal do Meio Ambiente
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Seminário aponta conflitos entre leis ambientais e desenvolvimento urbano
O excesso de leis ambientais e conflitos entre elas vêm dificultando aos gestores o planejamento e a aplicação dos planos diretores das cidades. Essa é a avaliação dos especialistas que participaram nesta quarta-feira do seminário Gestão Ambiental do Espaço Urbano, realizado na Câmara. “Estamos aqui para discutir como compatibilizar esses dois lados e chamar a atenção para a aplicação dos planos diretores”, destacou o deputado Cássio Taniguchi (DEM-PR), autor do requerimento para a realização do evento.
A advogada especialista em Direito Ambiental Samanta Pineda destaca que "não há como chegar a um acordo com a legislação vigente". Ela exemplifica que enquanto o Código Florestal determina que as áreas de preservação permanente (APPs) - margens de cursos d'água e encostas e topos de morro - devem ter 30 metros de largura, pela Lei do Parcelamento do Solo Urbano (6.766/79) elas devem ser de 15 metros. "Até mesmo a jurisprudência é conflitante", conclui.
A advogada salienta ainda que, além da Constituição, os gestores ambientais devem obedecer a outras quatro leis federais, mais a Resolução Conama 388/06, a lei orgânica do município e a seu plano diretor. "Há insegurança jurídica para os prefeitos, que correm riscos de um lado e de outro", argumenta.
Na mesma linha, a professora da Universidade de Brasília (UnB) Maria do Carmo Bezerra criticou o fato de os planos diretores municipais necessitarem de licenciamento ambiental, que é realizado por órgão federal.
Na opinião da especialista, uma forma prática de se solucionar boa parte do problema seria prever no Estatuto das Cidades (Lei 10.257/01) que os planos diretores devem ser precedidos de zoneamento ambiental. Além desse, o estatuto também exige o mapeamento econômico e de uso e ocupação territorial do município. "Se o zoneamento ecológico é feito antes, os outros poderão ser realizados sobre essa base já conhecida, porque a geologia não muda tanto", acredita.
O deputado Cassio Taniguchi concorda e adiantou que poderá apresentar propostas de alteração do Estatuto das Cidades.
Habitação
Na avaliação do secretário nacional de Programas Urbanos do Ministério das Cidades, Celso Carvalho, a legislação não atende às demandas habitacionais. “Em nossas cidades, o passivo ambiental está ligado ao passivo social”, afirmou. O professor da Universidade de São Paulo Nabil Bonduki lembrou que, nos próximos 15 anos, o País terá de construir 31 milhões de novas unidades habitacionais. E acrescenta: "Se quisermos enfrentar o problema ambiental, teremos de enfrentar o fundiário".
Análises dos planos diretores
O secretário Celso Carvalho apresentou as primeiras conclusões da análise feita pelo Ministério das Cidades de 526 planos diretores em todo o País. Foram avaliadas questões como acesso à terra, mobilidade, saneamento e preservação ambiental. “A questão ambiental aparece nas diretrizes, mas não consegue ir além da delimitação de áreas ambientais e restrição de uso e ocupação do solo”, destacou.
Outro estudo em fase final de elaboração pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta que, além de a legislação estar em conflito com as demandas municipais, o licenciamento ambiental enfrenta problemas como baixo comprometimento das instituições e falta de clareza nas exigências legais, falta de estrutura logística e de técnicos. A gestão ambiental do espaço urbano esbarra ainda nos extensos prazos para concessão das licenças.
Essas conclusões, apresentas pelo coordenador de Desenvolvimento Urbano do Ipea, Bolívar Pego, estão na pesquisa inédita “Licenciamento ambiental para fins urbanísticos”. O levantamento envolveu 23 municípios em seis estados brasileiros com o objetivo de analisar o processo de licenciamento ambiental para o parcelamento e regularização do solo urbano.
terça-feira, 3 de agosto de 2010
A superação do paradigma ético

Toda animalidade presente na humanidade é algo que a completa. Ser humano é então a junção daquilo que é herança de nossos antepassados mais remotos, segundo a teoria darwinista, com a intelectividade mais aprimorada. No entanto, é nesta última capacidade dos humanos que reside a magia capaz de torná-los tão diferentes. É a mente humana o único solo fértil conhecido para a moral e a ética.
O homem moral é aquele cujos costumes lhe são impressos pelos mais antigos. Já o homem ético é aquele cuja visão de mundo lhe proporcionou um conhecimento capaz de oferecer-lhe diversas opções, nunca autoritárias. Projetar-se no mundo é algo próprio aos humanos. Determinar nosso agir no mundo de maneira que nos possibilite liberdade e felicidade nos coloca na posição de seres críticos e éticos, pois a liberdade e a felicidade não se realizarão sobre a escravidão e infelicidade alheia. Porém, nossa ética, até aqui, tem se mostrada alienada num universo unilateral criado pelos humanos. As ações humanas, documentadas nas páginas da história, sempre tiveram na batalha pela justiça e liberdade a ambição e a ganância como pano de fundo. Uma ética voltada ao humano. Mais especificamente àquele autor da ação dessa mesma ética.
A partir dos modernos, com Rene Descartes e depois Francis Bacon, a antropocidade de nossa ética parecia ter alcançado os patamares mais altos. Ocorre que a sociedade planetária contemporânea, com seu frenesi pelo desenvolvimento e progresso, conseguiu ampliar e potencializar os efeitos da ética tradicional. A alienação humana se deu no mesmo momento em que se consolidava uma postura ética arbitrária e antropocêntrica em total detrimento dos outros seres que, inclusive e, portanto, paradoxalmente compõem o próprio universo humano. O paradigma ético tradicional pode ser acertadamente resumido no ideal baconiano, onde a natureza, segundo Bacon, está para servir aos humanos no que melhor os convir. Com este entendimento todo empreendimento humano, numa escalada sem precedentes, possibilitou o avanço científico e tecnológico sobre o planeta. Nossa "civilização tecnológica" com seu aparato tecnológico avança sobre a natureza exaurindo suas forças e capacidades de renovação e auto-regulação.
Nos últimos anos vimos milhares de cientistas discorrerem sobre as sérias conseqüências sobre o meio ambiente causadas pela ação antrópica. O Painel Intergovernamental de Mudanças do Clima apontou para os humanos como os principais causadores do aquecimento global. O efeito estufa, um dos mecanismos de auto-regulação do planeta que sempre funcionou em prol da vida, hoje, a partir da contribuição humana de despejar toneladas de gás carbono na atmosfera, vem intensificando nossos problemas em relação ao clima. A interferência humana, pautada numa ética antropocêntrica e uma míope visão desenvolvimentista, potencializou o efeito estufa cujas conseqüências nos coloca numa posição de vulnerabilidade, a nós e a todos os seres vivos.
O complexo da cultura humana nos trouxe até o presente momento no contexto acima apresentado. Nosso modo de vida capitalista nos transformou em vorazes consumidores e seccionou nossa relação profunda com o cosmo. Estamos agora alienados pelo consumo acreditando estar nele a fórmula mágica para a felicidade. Nos alienamos no ter e detrimento ao ser. A ética tradicional, agora sim parece ter chegado a seu ápice, escravizando-nos como resultado do emprego daquilo que chamamos ética.
Segundo JONAS (2006) a natureza reivindica na sua subjetividade o direito a existência. Essa subjetividade da natureza e esse reivindicar a existência nos incomoda positivamente. Faz-nos pensar em reformular nossa ética. A forma como temos nos relacionado com a natureza tem se mostrado ineficiente diante das graves conseqüências da nossa ação. O egoísmo humano, num virar de jogo surpreendente, colocou-nos em grave perigo. Olhar para o mundo e tê-lo como parte de nós, olhar-nos no espelho e percebermo-nos como parte do mundo nos coloca numa posição de igual com os demais seres. Nos faz sentir como parte do todo que se desdobrou na multiplicidade.
Antes de romper com o paradigma ético tradicional se faz oportuno procurar um valor que possa ser universalizado. A final, uma ética pode ser absorvida e praticada a partir de valores humanos. Daí a importância de alicerçarmos a nova ética sobre a rocha de uma valor universal. JONAS (2006) nos ensina que mesmo antes da vida se fazer presente no cosmo havia, ainda que em potencia, a possibilidade de sua existência. É como se toda a existência, mesmo nos tempos mais remotos de nosso universo, clamasse pela vida. No momento que ela se fez presente, aquilo que era vivo lutou incansavelmente por manter-se no palco da existência. Sendo assim podemos concluir que um valor universal é a vida. E é nesse valor que Hans Jonas desenvolve sua ética e nos convida a nos reposicionarmos no mundo.
O novo paradigma ético está fundamentado no valor universal que é a vida. Respeitar a vida em toda sua totalidade e forma de expressão é um agir conforme a nova ética. Neste sentido a ética de uma atropocidade já não nos serve mais, pelo contrário, nos é repugnante. Reconhecer a subjetividade da natureza, algo antes atribuído somente aos humanos, é o primeiro passo para a interiorização de uma ética que pode ser chamada ética ambiental.
Afastar a idéia de que somos o "centro da criação" é igualmente importante, pois nos torna um igual participando do todo. Assim como os demais entes que constituem o cosmo somos a individualidade de uma multiplicidade que completa o uno. Neste sentido não somos mais nem menos que outros seres existentes e, portanto, nosso direito à vida é, deve ser, partilhado aos demais. Esse "deve", após a interiorização do valor supremo, passa a ser desejado e não exerce peso negativo sobre nossos ombros. Antes torna-se um desejo de querer servir à vida.
Esse "dever" desejado e não obrigado possibilita o sucesso e a universalidade que a nova ética ambiental requer. Para o bem da vida e, portanto, também o nosso próprio bem enquanto espécie, devemos agir de forma pragmática em relação ao emprego da nova ética. No entanto, não com uma visão simplista e utilitarista, mas uma visão holística e ecológica vislumbrando o sucesso que o cosmo desenvolveu até aqui no despertar da vida.
Autor: Jucelito Lopessábado, 31 de julho de 2010
Pneus: Problema ou solução?

O pneu - componente imprescindível ao funcionamento dos veículos - passou por muitas etapas desde sua origem, no século XIX, até atingir a tecnologia atual. Fatos engraçados à época levaram empresários à falência, como a borracha que não passava de uma goma "grudenta" para impermeabilizar tecidos ou o risco que a borracha tinha de dissolver quando fazia calor, marcando algumas fases da evolução dos pneus. Para mudar esse cenário, muitos experimentos iniciados pelo americano Charles Goodyear, por volta de 1830, confirmaram acidentalmente que a borracha cozida a altas temperaturas com enxofre, mantinha suas condições de elasticidade no frio ou no calor. Estava descoberto o processo de vulcanização da borracha que, além de dar forma ao pneu, aumentou a segurança nas freadas e diminuiu as trepidações nos carros.
A produção brasileira de pneus ocorreu em 1934, quando foi implantado o Plano Geral de Viação Nacional. No entanto, a concretização desse plano aconteceu em 1936 com a instalação da Companhia Brasileira de Artefatos de Borracha - mais conhecida como Pneus Brasil - no Rio de Janeiro, que em seu primeiro ano de vida fabricou mais de 29 mil pneus. Entre 1938 e 1941, outras grandes fabricantes do mundo passaram a produzir seus pneus no país, elevando a produção nacional para 441 mil unidades. No final dos anos 80, o Brasil já tinha produzido mais de 29 milhões de pneus. Desde então, o Brasil conta com a instalação de mais de 13 fábricas de pneus, das quais quatro internacionais: Brigestone Firestone, Goodyear, Pirelli e Michelin. Hoje, da produção mundial, o Brasil é o sétimo na categoria de pneus para automóveis e o quinto em pneus para caminhão/ônibus e camionetas. Único elo entre o veículo e o solo, o pneu exerce papel fundamental no dia-a-dia das pessoas, proporcionando mobilidade, agilidade e rapidez nos veículos modernos.
A aparência externa remete à borracha. Ninguém imagina, no entanto, que a consistente circunferência fabricada para rodar por milhares de quilômetros em todos os tipos de estrada, campos enlameados, pedras, desertos e até terras geladas, conta com muitos outros itens que lhes dão a estabilidade necessária para garantir a vida de seus usuários. A combinação perfeita de matérias-primas, como borracha natural, derivados de petróleo, aço e produtos químicos, dá origem ao pneu, considerado um dos principais componentes dos automotivos. Cada item tem uma representatividade diferente de acordo com a utilização. Prova disso, é a diferença da composição entre os pneus de passeio e caminhão. No pneu de passeio predominam os derivados de petróleo e produtos químicos, constituindo 36%, a borracha natural representa 36% e o material metálico (ou aço) conta com 18%. Os pneus de automóveis são projetados para suportar altas velocidades, enquanto que os pneus de carga prevêem suportar mais peso. Com isso, a quantidade de borracha natural nos pneus de caminhões ultrapassa os 40%.
A construção de um pneu passa por um processo produtivo bem complexo, que vai desde a preparação da borracha até a produção de itens para compor o produto final. As partes de um pneu contam com propriedades físicas e químicas diferentes. Cada detalhe é estudado para alcançar sempre o melhor desempenho. Todos os itens têm fundamental importância na fabricação dos pneus, com destaques para a banda de rodagem (parte do pneu que entra em contato com o solo), o corpo (ou carcaça) e o talão (parte do pneu que faz ligação com a roda) que proporcionam melhor resistência ao asfalto, estabilidade nas curvas e manobras rápidas, além do ombro, parede lateral, lonas de corpo e estabilizadoras e lâminas de estanque.
Desde a origem dos pneus, a vulcanização se mostrou como um dos processos mais importantes: a de dar consistência à borracha. Em seguida, o pneu é colocado em uma prensa sob determinada temperatura, pressão e tempo. Nessa prensa, há um molde com as características específicas de cada produto para determinar a forma final e o desenho da banda de rodagem final. Depois desse processo, o pneu passa pela inspeção final, onde são efetuados todas as inspeções e testes para sua liberação, garantindo a confiabilidade no seu desempenho. Além disso, passam por um balanceamento um teste conhecido como variação de forças e exame de raios-X até ser armazenado para, finalmente, ser distribuído, chegando às mãos do consumidor. O pneu é um produto essencial à segurança dos usuários, garantindo melhor desempenho, estabilidade e performance dos veículos. Vale ressaltar também que cada pneu é fabricado para atender os hábitos de consumo, assim como as condições climáticas e as características do sistema viário existente em cada país.
2. OBJETIVOS
O objetivo principal deste trabalho é mostrar a realidade sobre a importância do consumo e produção dos pneus para a vida e desenvolvimento do homem, mas também alertar sobre a forma de descarte deles no meio ambiente, mostrando novas formas de reutilização deles, sabendo que hoje em dia passamos por um sério problema de esgotamento geográfico para deposição de resíduos sólidos.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Visitas em borracharias e reformadoras de pneus em Ipatinga-MG foram realizadas para obtenção de informação sobre a quantidade de pneus que são descartados mensalmente e as formas de descarte dos mesmos. Foram apresentadas respostas absurdas tanto em relação à quantidade quanto em relação ao descarte, que por se encontrarem em regiões onde não há coleta seletiva e muito menos projetos que falem sobre a reutilização de pneus. Mas também foram encontrados em outras regiões do país onde já acontece a realização de projetos e pesquisas sobre a reutilização de pneus, como por exemplo, desde a construção de móveis até a produção de óleo combustível, método desenvolvido pela Petrobrás, e é um combustível que será usado principalmente nas usinas termelétricas para produção de eletricidade.
4. RESULTADOS
Na maioria dos lugares visitados, verificou-se que o descarte é feito através da queima do produto sob a justificativa que é um método mais rápido e fácil de eliminar o problema, já que a combustão ocorre de forma rápida devido aos componentes químicos inflamáveis existentes nos pneus, ou também podem ser abandonados em locais distantes isolados ou até mesmo podem ser enterrados. Mas existem soluções para acabar com essa forma errada de descarte de pneus usados, e muitas ONGs e associações vêm lutando para conseguir passar esta mensagem às pessoas, mas por conta da burocracia de nossos governantes muitas vezes estas soluções não são transmitidas à população e projetos voltados para a reutilização, redução e reciclagem dos produtos que consumimos não são financiados ou incentivados da forma que deveria ser por empresas e pelo governo. As alternativas são estas: fabricação de móveis para mobília, fabricação de calçadas, fabricação de telhados, asfaltos, óleo combustível, utilização na construção civil, e fora as pesquisas que estão em andamento.
5. CONCLUSÃO
Observando a justificativa dos entrevistados, podemos ver que é muita falta de informação e formação das pessoas, já que a maioria não faz idéia do quanto prejudicam o meio em que vivem fazendo tudo isso, mas as novas alternativas de descarte prometem resolver essa problemática que enfrentamos hoje, mas acredito que para vivermos em uma sociedade com uma visão de exploração e consumo sustentável e atitudes coerentes onde o modelo de produção capitalista se fortalece a cada instante, seja necessário o investimento em projetos voltados para essa causa, mas principalmente na educação da atual e da futura geração que usufruirá dos recursos deste planeta.
Fonte: Cened
quarta-feira, 28 de julho de 2010
O estado do meio ambiente no mundo

O planeta Terra está pedindo socorro. A natureza está se alterando por causa das intervenções desastrosas causadas pelo ser humano. A ambição desenfreada e a desvalorização da vida tem contribuído muito para a destruição do meio ambiente.
Os problemas ambientais comprometem a qualidade de vida de todo vivente. Dentre eles pode-se citar a chuva ácida, o aquecimento global, desmatamento, problema da água, buraco na camada de ozônio e lixo.
A chuva ácida é provocada principalmente pela atividade humana através da industrialização e uso de transportes que usam combustíveis fósseis. Ela empobrece a vegetação e prejudica a pesca.
O aquecimento global ocorre devido a grande quantidade de gases poluentes que são emitidos diariamente. As conseqüências disso são terríveis, pois leva ao aumento do número de furações, desertificação, ondas violentas de calor e derretimento das calotas polares.
O desmatamento causa degradação do solo, extinção de várias espécies e danos ao clima.
A água no futuro valerá muito mais que ouro. Já existem países em que ela é escassa. Infelizmente quem tem muito não dá importância e a desperdiça de uma forma inconseqüente. A maioria das pessoas só dão valor as coisas depois que as perdem. A poluição aquática tem aumentado muito e com isso aumenta os casos de doenças veiculadas pela água, intoxicação por metais pesados e gastos para o tratamento da mesma.
O buraco na camada de ozônio é causado principalmente pela eliminação do gás clorofluorcarbono usados em aparelhos de refrigeração e sprays. Isto pode afetar o sistema imune, causar câncer de pele e mutações nos seres vivos.
O lixo quando não colocado em seu devido lugar traz mau cheiro, polui a água, atrai ratos e insetos,contribui para o aparecimento de doenças e pode contaminar os solos também.
Precisamos mudar a forma com que exploramos os recursos naturais e o nosso comportamento em relação a natureza. A educação ambiental voltada especialmente para a sustentabilidade e a adoção de uma nova ética contribuirão muito para conseguirmos ter um planeta habitável no futuro.
Fonte: CENED
Algumas soluções individuais e simples que ajudam a minimizar os impactos ambientais:

- economia de energia
- uso de transporte coletivo
- fazer reciclagem do lixo
- não desperdiçar água
- preferir produtos naturais a industrializados
- reduzir o consumo de carne vermelha
- não poluir
- plantar árvores no quintal de casa
- não caçar
- não ser consumista e ser altruísta
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Jeito de fazer
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em vez de desculpas por não ter feito


achamos os ‘donos’ do universo e nos colocamos
em seu centro, como se tudo à nossa volta
existisse para nos atender. Então, se aceita
como natural a exploração deste mesmo universo,
com tudo que o compõe, desde que seja
para atender aos propósitos e desejos humanos.
A visão de que o Planeta não nos pertence,
que nós é que pertencemos ao Planeta não
tem cabimento numa sociedade baseada no
consumismo e, por isso mesmo, no materialismo,
que valoriza o ter em vez do ser! O meio
ambiente destruído não resulta de um conflito
entre os humanos e a natureza, mas dos
humanos com a sua auto-imagem.
E mais. Ao desmatar, queimar, poluir, utilizar
ou desperdiçar recursos naturais ou energéticos,
cada ser humano também está reproduzindo
culturalmente o que aprendeu ao longo
da história e cultura de seu povo. A ação destruidora
não é um ato isolado de um ou outro
indivíduo, mas reflete as relações culturais,
sociais e tecnológicas de sua sociedade.
Seres humanos explorados, injustiçados e desrespeitados
em seus direitos, acham natural
explorar outros seres vivos, como animais e
plantas, considerados ‘inferiores’.
Falar sobre meio ambiente, principalmente
para pessoas de baixa-renda, é falar sobre o esgoto
a céu aberto, o lixo não recolhido, a água
contaminada, etc. As questões ecológicas devem
ser associadas à qualidade de vida, para que as
pessoas se percebam como parte deste meio
ambiente. Por mais sério que seja ninguém consegue
ter a sensação de importância por uma
coisa abstrata, fora de sua realidade. Antes de
se importar com a sobrevivência das outras espécies,
a pessoa precisa estar consciente de sua
própria importância, sua capacidade de interferir
no meio ambiente e de agir como cidadão.
Ghandi afirmava que “Só existem dois dias do
ano em que não podemos fazer nada. O ontem
e o amanhã”. Então, é só querer arranjar um
jeito para fazer em vez de continuar a procurar
por desculpas para não fazer.
"''A educação deve
ajudar o homem
brasileiro a inserir-se
criticamente no
processo histórico
e a libertar-se, pela
conscientização,
da síndrome do ter
e da escravidão
do consumismo''
(Paulo Freire)
O mundo, como nossos pais e avós e nós próprios,
adultos, conhecemos, mudou. As escolhas
das gerações que nos antecederam,
da era pós-industrial, aqueceram o planeta
e as consequências desse aquecimento já
começam a ser sentidas por todo o planeta,
inclusive no Brasil. Além de tentar mitigar os
problemas, precisamos também nos adaptar a
esta nova realidade de um planeta mais aquecido,
cuja tendência será aquecer ainda mais.
E entre as consequências já previstas para
as próximas décadas, o aumento do nível dos
oceanos está entre os maiores danos à infraestrutura
urbana e rural nas cidades litorâneas.
Para fazer uma educação ambiental que seja
compreendida por todos, precisamos antes
perceber que não é por falta de conhecimento
ambiental que as árvores são derrubadas,
a fauna sacrificada ou o meio ambiente poluído.
Os caçadores e desmatadores, por exemplo,
possuem muito mais conhecimentos sobre
ecologia, natureza e a vida silvestre que
muitos ecologistas, mas usam esses conhecimentos
para destruir e matar.
O problema é que não nos achamos como
parte da natureza, por mais esdrúxula que essa
ideia possa parecer. As pessoas possuem consciência
ambiental, mas na maioria dos casos,
esta consciência é distorcida, associando a natureza
às plantas e animais, como se a espécie
humana não fizesse também parte dela.
Revista Meio Ambiente

quinta-feira, 22 de julho de 2010
O que ainda nos resta

É impossível prever O tempo de existência Do qual dispomos Para viver aqui na terra
O corre-corre diário
Não nos permite parar
E reflectir sobre o que é
Essencial para se viver
Sentimentos são esquecidos
Gentilezas quase inexistem
Convivência não sobra tempo
E a vida segue seu curso
De repente, algo nos faz parar
E nos faz sentir indefesos
E tão ínfimos que nós ficamos
Incapazes para decisões simples
Por mais que sejamos fortes
A vida nos reserva surpresas
E testa nossa sensibilidade
E a fragilidade de nosso ser
Então passamos a pensar
E a repensar como a vivemos
Até fazemos planos de mudanças
Para vivê-la intensamente
Cada minuto de reflexão
Permite-nos avaliar
A intensidade de cada ato
E nossas ações cotidianas
Algumas coisas, prometemos mudar
Outras, até conquistar, porém
O essencial é o crescimento
Resultantes destes momentos
Então surgem novos sonhos
Ou até mesmo a vontade
De realizar os antigos
Os quais foram adiados
Então constatamos o quão é
Essencial saber vivenciar
Cada momento de vida
Concedido pelo criador
Passamos a acreditar Que ainda há tempo para Pequenos ou grandes sonhos Os quais um dia ousamos ter.
Maria Alice Oliveira
terça-feira, 20 de julho de 2010
Aterro sanitário
Aterro sanitário é um espaço destinado à deposição final de resíduos sólidos gerados pela atividade humana. Nele são dispostos resíduos domésticos, comerciais, de serviços de saúde, da indústria de construção, ou dejetos sólidos retirados do esgoto.
Condições e características
A base do aterro sanitário deve ser constituída por um sistema de drenagem de efluentes líquidos percolados (chorume) acima de uma camada impermeável de polietileno de alta densidade - PEAD, sobre uma camada de solo compactado para evitar o vazamento de material líquido para o solo, evitando assim a contaminação de lençóis freáticos. O chorume deve ser tratado e/ou recirculado (reinserido ao aterro) causando assim uma menor poluição ao meio ambiente.
Seu interior deve possuir um sistema de drenagem de gases que possibilite a coleta do biogás, que é constituído por metano, gás carbônico(CO2) e água (vapor), entre outros, e é formado pela decomposição dos resíduos. Este efluente deve ser queimado ou beneficiado. Estes gases podem ser queimados na atmosfera ou aproveitados para geração de energia. No caso de países em desenvolvimento, como o Brasil, a utilização do biogás pode ter como recompensa financeira a compensação por créditos de carbono ou CERs do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, conforme previsto no Protocolo de Quioto.
Sua cobertura é constituída por um sistema de drenagem de águas pluviais, que não permita a infiltração de águas de chuva para o interior do aterro. No Brasil, usa-se normalmente uma camada de argila.
Um aterro sanitário deve também possuir um sistema de monitoramento ambiental (topográfico e hidrogeológico) e pátio de estocagem de materiais. Para aterros que recebem resíduos de populações acima de 30 mil habitantes é desejável também muro ou cerca limítrofe, sistema de controle de entrada de resíduos (ex. balança rodoviária), guarita de entrada, prédio administrativo, oficina e borracharia.
Quando atinge o limite de capacidade de armazenagem, o aterro é alvo de um processo de monitorização especifico, e se reunidas as condições, pode albergar um espaço verde ou mesmo um parque de lazer, eliminando assim o efeito estético negativo.
Existem critérios de distância mínima de um aterro sanitário e um curso de água, uma região populosa e assim por diante. No Brasil, recomenda-se que a distância mínima de um aterro sanitário para um curso de água deve ser de 400m.
No Brasil
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) define da seguinte forma os aterros sanitários: "aterros sanitários de resíduos sólidos urbanos, consiste na técnica de disposição de resíduos sólidos urbanos no solo, sem causar danos ou riscos à saúde pública e à segurança, minimizando os impactos ambientais, método este que utiliza os princípios de engenharia para confinar os resíduos sólidos ao menor volume permissível, cobrindo-os com uma camada de terra na conclusão de cada jornada de trabalho ou à intervalos menores se for necessário."
No Brasil, um aterro sanitário é definido como um aterro de resíduos sólidos urbanos, ou seja, adequado para a recepção de resíduos de origem doméstica, varrição de vias públicas e comércios. Os resíduos industriais devem ser destinados a aterro de resíduos sólidos industriais (enquadrado como classe II quando não perigoso e não inerte e classe I quando tratar-se de resíduo perigoso, de acordo com a norma técnica da ABNT 10.004/04 - "Resíduos Sólidos - Classificação").
A produção de lixo aumenta continuamente e por isso novas soluções são procuradas para desafogar os aterros. Em Contagem, Minas Gerais, tem sido usado o fosfogesso para redução de 30 a 50% do volume de resíduo sólido. Antes da implantação, a alternativa foi testada pelo laboratório do Institute of Phosphate Reserarch (FIPR), nos Estados Unidos [1].
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