Mikaelli Andrade

Mikaelli Andrade
Cachoeira Brejão/Coribe-Ba
”A água é o sangue da terra. Insubstituível. Nada é mais suave e ,no entanto , nada a ela resiste. Aquele que conhece seus princípios pode agir corretamente, Tomando-a como chave e exemplo. Quando a água é pura, o coração do povo é forte. Quando a água é suficiente,o coração do povo é tranquilo.” Filósofo Chinês no século 4 A.C

Buscar

"As preocupações ambientais contemporâneas originaram-se da percepção da pressão sobre os recursos naturais causadas pelo crescimento populacional e pela disseminação do modelo da sociedade de consumo"

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Ajude a garantir um ano novo e um futuro mais verde para todos. Feliz 2011!


    "Único caminho para com alma verde
       Tocar com dedos de carinho
Um mundo com mais amor.
      O verde como estado de espírito
    O verde como medida
 Usá-lo de maneira desmedida
 E saber que é necessidade.
       Para continuar com vida.
         Fazer de conta que isso é poesia,"
 ( Maristela Elicker)
"A natureza existe pra nos dar paz do nosso verdadeiro  habitar. 
Somos da natureza e sem ela, não somos, morremos!
Seremos extinção, e tudo se tornará em vão.
Somos herdeiros e mordomos.Então vamos gritar:
A natureza precisa continuar, vamos cuidar, amar,
preservar, e a vida assim, continuar a brotar."
(Jô Benevides)
Fonte: Mude o Mundo.

Para 2011
 Metas para se tornar um cidadão mais ecológico:

1 - Planeje: Planejar as compras garante economia e menos desperdícios.
2 - O essencial: Repense seus gastos e atitudes impulsivas. Proponha-se a viver com menos.
3 - Cobre dos políticos: É dever e direito da sociedade exigir medidas públicas que contribuam para a sustentabilidade.
4 - De olho nas empresas: Os valores de uma empresa são refletidos na responsabilidade que ela assume com seus funcionários, consumidores e meio ambiente. Um produto é mais que um código de barras.
5 - Multiplique: Divulgue suas práticas de consumo consciente. Ensine seus amigos e incentive-os a multiplicarem seus conhecimentos sobre sustentabilidade.
                                                           Instituto Akatu



                        
                            

                         Desejo um feliz ano novo a todos!

                           Mikaelli Andrade

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

População Unida - Dengue vencida

alt
Doença febril causada por um vírus, que é transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti. Principalmente com a chegada do verão e com o início da temporada de chuvas, a dengue volta a ser uma ameaça à saúde pública no Brasil, porque as altas temperaturas favorecem a reprodução mais rápida e, consequentemente, o aumento da quantidade de mosquitos.



Para combater a dengue na sua casa e no seu bairro

• Retire a água de embalagens, latas, copos plásticos e tampinhas.
• Deixe os pneus em local seco e protegido da chuva ou jogue-os fora em lugar apropriado.
• Jogue fora as garrafas PET e as de vidro vazias que não for usar ou vire-as de cabeça para baixo, para que a água não fique armazenada.
• Não deixe acumular água em vasos de plantas e jarros de flores. Coloque areia no prato do vaso.
• Tampe caixas-d’água, tambores, latões e cisternas para impedir a entrada do mosquito.
• Feche bem os sacos plásticos e mantenha a lixeira tampada e seca.
• Trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana.
• Guarde vasos e baldes vazios de boca para baixo.
• Lave bem o suporte de garrafões de água mineral.
• Esfregue, por inteiro, com escova e sabão, em água corrente, os potes em que os animais de estimação bebam água, mesmo as bordas, pois os ovos do mosquito podem sobreviver sem água por períodos de 1 ano ou mais.
• Deixe as tampas dos vasos sanitários sempre fechadas. Em banheiros pouco usados, deve-se dar descarga uma vez por semana.
• Mantenha as calhas do telhado desobstruídas. Alguns locais de trabalho também podem ter objetos que acumulam água parada. Fique atento a eles.
• Guarde baldes, capacetes e carrinhos de mão virados para baixo.
• Não deixe lajes com água empoçada.
• Deixe as pás sempre em pé.

 
População Unida - Dengue vencida

Com a dengue vamos guerrear
Promovendo campanhas para a sociedade educar
Convidando a população para se conscientizar
Do papel do cidadão que devemos desempenhar
Unidos a dengue temos que afastar.

Os quintais devemos verificar,
Para o mosquito não se alojar.
Caixas d’águas temos que tampar
E as calhas bem limpas deixar,
Não esquecendo do ralo lavar.
A situação está se agravando
E em algumas partes do mundo
 
A doença está até matando
Em apenas alguns segundos
Ela infesta todo o mundo.
Na sua casa, o agente quer entrar
E os criadouros do mosquito eliminar
Destruir as larvas e umas dicas te dar
Isso tudo faz parte da guerra
Para a dengue exterminar.

Os números de mortes
Estão cada vez maiores
Isso não deve continuar
Você deve fazer a sua parte
Para o mundo, o mosquito não infectar.
 
O combate contra a dengue só está a começar
Precisamos de aliados
Para a guerra ganhar
E os índices de infestação
Começar a baixar.

Pessoas infectadas pedem a sua colaboração
Para não facilitar meios de reprodução
Eliminando o mosquito
As larvas não existirão
Estaremos com certeza derrotando esse vilão.


Poema de : 
Heloísa Lohanna Lemos Torres Araújo
 


sábado, 25 de dezembro de 2010

O agradecimento dos animais pelo Natal ou ‘Hoje eu sou uma estrela’

Esqueça o oba-oba das lojas, os empurrões no trânsito e a expectativa de folga, bebida e comilança. Somente o olhar dos animais não-humanos é verdadeiro, dentre o furacão que os engole com mais força, no final de cada ano. Os animais da pecuária encaram o fim de suas vidas – ‘eles nasceram para isso’ – enquanto contemplam o traseiro de um clone seu, nos bretes e corredores de concreto que antecedem a mesa farta preparada com tanto esmero pelas famílias de bom coração.
O olhar de quem não sabe chorar, já que a reza na hora do desespero é exclusividade na lista da racionalidade – essa qualidade que separa a humanidade das bestas-feras. O olhar de quem viu o filhote ser puxado para longe de si pelos funcionários da fazenda, esse lugar bucólico onde os animais são tratados como reis, já que optaram por isso em troca de suas liberdades.
O olhar do frango que está encaixotado, empilhado em um caminhão que passa na nossa frente quando estamos na estrada, rumo às férias. Perdemos um segundo, apenas, pensando nisso. Não há espaço para que ele nos dê um tchauzinho, talvez agradecendo pelo doce toque da morte que o aliaviará e abreviará sua existência marcada pela ausência de mãe, confinamento, horários alterados para ditar o ritmo da engorda e opressão no dia-a-dia.
‘Obrigado Papai Noel ou menino Jesus por me tirar de um aviário com outras milhares de aves. Obrigado pela ração e água que mantiveram este corpo vivo, pois ele vale pelo preço que alguém paga. Não tem o valor que minha mãe, animal como eu, instintivamente perceberia, e por isso me defenderia, em condições normais. Aqui sou um entre milhares, e não parece fazer muita diferença se eu morrer agora ou esperar o caminhão dos caixotes. Nasci de uma máquina de ovos, mas espero encontrar minha mãe, ciscando a meu lado, algum dia.
Obrigado Deus humano pela corrente que sempre existiu em torno do meu pescoço, que não me permite caminhar até o horizonte. Ou até o ponto onde há sombra, onde a água da chuva não está empoçada. Agradeço pelos dias que lembraram da minha existência, e sobras de comida chegaram até onde esta corrente permitiu alcançar. Obrigado, Papai Noel, por ter sido escolhido como animal de estimação por uma família de humanos.
Obrigado, espírito natalino, por eu ter puxado tanta carroça em meio à fumaça de óleo diesel, fraco, assustado e sedento, até que enfim eu tombei no asfalto. A última surra que tomei do carroceiro, para que eu me levantasse, permitiu que enfim meu espírito pudesse cavalgar livre naquelas campos verdes onde quadrúpedes iguais a mim, porém belos e com longas crinas, correm sentindo o vento da natureza. Acho que o esforço que fiz diariamente para tirar meu condutor da miséria, ou pelo menos diminuir sua pobreza, foi menos do que eu poderia, entao eu aceito meu castigo.
Obrigado, família do presépio, por eu ter sido o escolhido para, ainda bebê, estar na mesa de tantas residências, para ter meu pequeno corpo saboreado em uma bonita bandeja, assado e servido à meia-noite. Ainda não entendi por que nasci e morri tão rápido, se fiz algo errado a ponto de não poder crescer um pouco mais em um lugar que, onde vi, havia outros como eu, alguns bem gordos. Mal lembro da minha mãe, mas lembro que ela não podia se virar, cercada em um gradeado enquanto mamávamos. Talvez tenha sido azar, talvez tenha sido sorte.
Obrigado meu Deus, por eu poder ajudar tanta gente a usar um xampu que não irrite os olhos, uma maquiagem que não cause problemas, um produto qualquer a ser dado de presnete neste Natal, que nunca vou saber direito, que atendeu os humanos em suas expectativas mais simples. Estive em um laboratório, cercado de pessoas de jaleco branco, durante tempo suficiente para saber que sou parte importante do progresso, que a Ciência evoluiu graças à minha dor, meu aprisionamento e tudo aquilo que os produtos geraram nos meus olhos e no meu corpo. Fico grato por ter ajudado.
Obrigado Maria, mãe de todas as mães que, zelosas como eu, dão leite a seus filhos durante anos, mesmo após o fim de sua amamentação natural. Minha vida neste estábulo, com úberes gigantes e doloridos, plugados em uma máquina, é o sacrifício que faço para a saúde humana. Não percebi, ainda, em minha mentalidade abaixo da humana, porque o leite de meus filhos vai para os filhos de outra espécie, e até quando já são adultos. Meu filhote não está mais ao alcance de minha vista, foi retirado cedo de meu lado, mas sei que o papel dele, como vitelo, ocupa espaço de respeito junto aos humanos. É alvo de muitos comentários e elogios. Pelo menos é o que imagino, pois o sacrifício é doloroso o suficiente para, respeitosamente, ousar questionar o porquê de minha existência. Mas agradeço mesmo assim, Papai Noel.
Obrigado pelas palmas cada vez que apareço no picadeiro. O olhar das crianças me faz esquecer a minha vida de tédio e imobilidade, viajando de cidade a cidade. Quem sabe um dia eu e os demais animais cheguemos ao lugar de onde viemos, que deverá ter muitas árvores, rios e espaços para correr. Enquanto isso, eu repito as manobras noite após noite, mostro os mesmos truques que, pela minha teimosia, eu custei a decorar. Quem sabe neste Natal eu ganhe uma última viagem, de volta ao habitat que jamais conheci em vida.
Obrigado Natal, por eu poder aquecer tanta gente elegante em momentos de frio. Nasci peludo tal como minha mãe, e como ela pude participar da indústria humana, essa coisa que traz tanto progresso, dando de bom grado minha própria pele para que maridos mostrem afeto à esposa, presenteando-as com belos casacos. Muita gente famosa e rica usa a pele que pode ter sido minha. Isso me enche de orgulho e faz valer o tempo que morei em uma gaiola pouco maior que meu próprio corpo. Já estava cansado de andar em círculos, lembrando dos bosques que um dia corri de cima a baixo. Mas um dia veio a dor que, por pior que tenha sido, me libertou finalmente. Ainda relutei alguns minutos, já sem pele, mas vi que a liberdade me abraçava e escurecia minhas vistas. Acho que valeu a pena, pois sou fotografado e até apareço na televisão, durante o inverno – pelo menos acredito que aquelas partes sejam minhas, cobrindo o corpo de pessoas tão bonitas e famosas. Obrigado aos responsáveis.
Obrigado a todos que vieram me assistir nesta arena. Ainda estou zonzo e ofuscado pela luz após dias de escuridão, mas já entendi que, aqui, eu sou a atração. Há um semelhante a mim, porém sem chifres e mais magro, e nele está montado um humano, com roupas garbosas e armas tão afiadas como as que já furaram tantos iguais a mim. Eu espero que tudo isto termine logo, pois o cansaço está vencendo a euforia, há tanto sangue que já não sei se é meu ou de alguém antes de mim, e está difícil fazer levantar a platéia tantas vezes. Que a morte venha me tocar com a mesma doçura da última vez que fui tocado pela minha mãe. Ela deve estar orgulhosa de um filho que resistiu até o fim, cercado de espadas, aplaudido, sangrando ajoelhado, língua de fora mas fazendo questão de participar do show até o fim. Acho que os aplausos são para mim, já que os olhares convergem para onde estou. E eu não sei onde estou.
Obrigado menino Jesus por ter nascido e feito seus iguais perceberem a necessidade de haver uma festa em seu nome, para redenção e paz, onde eu seria assado em espeto e saboreado por tantas pessoas felizes, sorridentes e em clima de fraternidade. Jamais imaginei que, sem saber falar, sem ter tido escolhas, seria eu o ponto central dos churrascos de final de ano de tantas empresas, entidades, famílias e grupos a confraternizar. Aguardei este momento sempre em espaços com arame farpado, tal como a coroa que um dia finalmente lhe puseram na cabeça, e usei argola no nariz para que um filho seu, fiel e devoto, me conduzisse para o lugar certo. Apanhei da vida, mas quem não apanhou? Sempre soube que uma vida de aperto, confinamento, marcação a ferro quente, castração a frio e morte sobre o concreto teriam um sentido maior. Obrigado por dar um norte a minha vida. Hoje, eu sou uma estrela.

Autor: Marcio de Almeida Bueno
Fonte: EcoAgência

                                          

                                                Parabéns

Marcio Bueno  
Pelo lindo, verdadeiro e emocionante texto!!!

 

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Feliz Natal e um sustentável ano novo!


"Se você tem metas para um ano. Plante arroz Se você tem metas para 10 anos. Plante uma arvore Se você tem metas para 100 anos então eduque uma criança Se você tem metas para 1000 anos, então preserve a natureza." (Confúcio)


"A todos os amigos, membros e visitantes
Desejo um Feliz e Abençoado Natal e um 2011 
repleto de Realizações, Saúde, Paz, Amor,Sabedoria e 
de muito trabalho em favor do Meio Ambiente."
                      São os sinceros votos do Blogreen!!
                         Mikaelli Andrade
                         

Assista, abaixo, ao vídeo criado pela revista Superinteressante:   

 

A História do Papai Noel Verde



Responda às perguntas do Papai Noel Verde e encontre o presente sustentável ideal para alguém que você gosta.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Para que o Ano Novo e o Futuro sejam mais prósperos, leve sacolas de pano quando for às compras.


...temos que comprar nossa própria sacola de pano, e levá-las
      toda vez que formos no supermercado ou às compras…

Entre as várias atitudes que podemos tomar para preservar essa riqueza biológica da qual tanto dependemos, está a redução do uso de sacolas plásticas em nosso dia-a-dia.

Eis aqui dez motivos para você defender essa causa.

1. Os plásticos convencionais levam cerca de 400 anos para se decompor. Segundo um levantamento do Ministério do Meio Ambiente, de 2009, cada família brasileira descarta cerca de 40kg de plásticos por ano e mais de 80% dos plásticos são utilizados apenas 1 vez.

2. Por serem leves, os sacos plásticos voam com o vento para diversos locais e acabam poluindo não apenas as cidades, mas também nossos biomas, as florestas, rios, lagos e oceanos.

3. A sopa de lixo que flutua pelo oceano Pacífico contém mais de 100 milhões de toneladas, sendo que 90% são constituídos de detritos de plástico. Desse total, 80% vêm do continente.

4. Nos oceanos, as sacolas plásticas se arrebentam em pedaços menores e se tornam parte da cadeia alimentar de animais marinhos dos mais variados tamanhos. Ao ingerirmos esses animais, engolimos também resíduos de plástico que fazem mal à nossa saúde.

5. A ingestão de pedaços de sacolas plásticas já é uma das principais causas da mortes de tartarugas, que confundem o plástico com comida e têm seu aparelho digestivo obstruído. Estima-se, ainda, que em torno de 100 mil mamíferos e pássaros morram sufocados por ano por ingerirem sacos plásticos. Na Índia, cerca de 100 vacas morrem por dia por comerem sacolas plásticas misturadas a restos de alimentos.

6. Nas cidades, as sacolas descartadas de maneira incorreta entopem bueiros, provocando enchentes, que causam a morte de pessoas e animais domésticos, destroem plantas e árvores e até contribuem para que os peixes nadem para fora do leito de rios e morram.

7. Jogadas em um canto qualquer da cidade, as sacolinhas podem acumular água parada e permitir a proliferação do mosquito da dengue.

8. O plástico já é o segundo material mais comum no lixo municipal.Quando os aterros chegam à sua capacidade máxima, é preciso abrir outras áreas – que poderiam ser utilizadas para plantio de vegetação nativa, por exemplo – para o depósito de resíduos.

9. O material orgânico depositado em sacos plásticos demora mais para ser degradado e decomposto em nutrientes e minerais, que serão utilizados em outros processos biológicos.

10. Com a decomposição lenta dos resíduos orgânicos aprisionados nas sacolas plásticas, produz-se mais metano e CO2, que são liberados quando a sacola é rasgada e contribuem para a aceleração do aquecimento global.

Convencido? Então, sempre recusar uma sacolinha no supermercado, na farmácia, na padaria e onde mais te oferecerem uma, registre no Contador de Sacolas Descartáveis Recusadas, do Planeta Sustentável! Já são quase 2 milhões de sacolinhas evitadas. A biodiversidade agradece!

Fonte: Super.abril.com.br

domingo, 19 de dezembro de 2010

A agricultura brasileira pode ajudar a alimentar o mundo!

Wikipédia
Um Planeta Faminto e a Agricultura Brasileira? retrata o salto do País na produtividade agrícola. Vídeo homenageia o agricultor brasileiro, que pode dobrar a produção de alimentos sem destruir as florestas.
 
Nos últimos 35 anos o Brasil se transformou de importador em um dos maiores exportadores de alimentos. De acordo com o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o país utiliza apenas 18% de suas terras agricultáveis e apenas 9% do território brasileiro são ocupados pela agricultura.

Segundo a Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, no período de 1976 a 2010 houve um aumento de 2,5 vezes na produtividade. Isto porque a área plantada de grãos e oleaginosas aumentou 27%, enquanto a produção aumentou 213%. A agricultura familiar também evoluiu, pois, de acordo com o CNPH – Centro Nacional de Pesquisa de Hortaliças, da Embrapa, entre  1980 e 2005 a produtividade de hortaliças praticamente dobrou. 

O vídeo “Um Planeta Faminto”, produzido pela BASF, retrata a competitividade do agricultor brasileiro. Com dados tangíveis e comparações didáticas, a animação mostra à sociedade a evolução da agricultura brasileira na produção de alimentos para a crescente população mundial, que saltará de 6,8 bilhões em 2010 para 9,3 bilhões em 2050.

O vídeo registra a contribuição da agricultura brasileira na busca de fontes de energia renováveis. Em 2010, o consumo de etanol de cana-de-açúcar superou o de gasolina. Entre 1975 e 2010 a produção de cana aumentou de 89 para 696 milhões de toneladas, ocupando menos de 1% do território nacional. De acordo com a Embrapa, a energia gerada de derivados da cana-de-açúcar ocupa o segundo lugar na matriz energética brasileira, com 16%, sendo menor apenas que energia gerada do petróleo e seus derivados (36,7%) e superior à energia hidráulica (14,7%). 

“O vídeo mostra o valor do agricultor para a sociedade. Esse profissional é um apaixonado pela terra e pela natureza. Seu trabalho é essencial e deve ser reconhecido pela população. Estamos prestando uma homenagem ao agricultor brasileiro”, ressalta o vice-presidente sênior da Unidade de Proteção de Cultivos da BASF para a América Latina, Eduardo Leduc. “A força do agricultor se mostrará ainda mais necessária no futuro, já que as previsões da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) atestam que, nos próximos dez anos, a demanda mundial por alimentos crescerá 20%, e o Brasil atenderá a 40% desta demanda”, reitera.

Dados consolidados pela Embrapa mostram que o Brasil possui 851 milhões de hectares, dos quais 254 milhões (29%) são utilizados para atividades agropecuárias, sendo 77 milhões para a agricultura (9%) e 177 milhões (20%) para a pecuária. “A inovação e a maior utilização de tecnologia pelos agricultores pode ajudar o Brasil a dobrar a produção de alimentos sem ter que desmatar suas florestas”, afirma Fábio Del Cistia, diretor de Marketing da Unidade de Proteção de Cultivos da BASF para América Latina.

Além das questões ambientais, a força econômica do agronegócio também foi traduzida em números. Em 2009, o setor apresentou um superávit de U$ 54,9 bilhões na balança comercial. O Produto Interno Bruto do Agronegócio corresponde a ¼ do PIB nacional e o segmento é responsável por 37% da mão de obra empregada.

Disponível no Youtube, o vídeo foi desenvolvido a partir da versão da BASF nos Estados Unidos: “One Hungry Planet”. A versão brasileira foi produzida pela equipe de marketing da BASF e pela agência E21, do Grupo MTCom. A versão brasileira traz dados nacionais para enfatizar a vocação do País para a agricultura. “Buscamos esclarecer a sociedade sobre o importante papel do agricultor para a economia, apresentando dados concretos, dos quais os brasileiros devem se orgulhar. Para o lado de dentro da porteira, o agricultor brasileiro é um dos mais competentes e certamente pode ajudar a alimentar o mundo e melhorar a qualidade de vida da população, produzindo alimentos saudáveis, abundantes e acessíveis”, comenta o vice-presidente da Unidade de Proteção de Cultivos da BASF para o Brasil, Maurício Russomanno.

Os argumentos utilizados no vídeo foram elaborados com base em dados oficiais e públicos.


"Um Planeta Faminto e a Agricultura Brasileira"

 





Fonte: Portal do Agronegócio

sábado, 18 de dezembro de 2010

Horta adaptada para janela

Windowfarms/Divulgação
Windowfarms/Divulgação

Americanas desenvolvem horta adaptada para janela

 
O cultivo de uma horta dentro de casa tem sido o desejo dos que optam por uma alimentação saudável e orgânica. Mas nem sempre as condições climáticas e de espaço possibilitam a plantação. Pensando em resolver o dilema, as nova-iorquinas Britta Riley e Rebecca Bray desenvolveram o projeto Windowfarms (Fazendas de janela, em tradução livre).

O trabalho consiste em um sistema vertical, hidropônico, adaptado para a janela de casas e apartamentos, com garrafas recicladas, tubos para irrigação e um equipamento chamado de “air pump”, que faz com que a água circule nos tubos.
Segundo as criadoras do projeto, o sistema é ecologicamente correto e necessita de pouca energia, além de utilizar uma solução orgânica de nutrientes para fertilização. Se a luz do sol também não chegar até a janela onde o sistema está instalado, lâmpadas fornecem iluminação artificial para ajudar no crescimento da planta.

As hortas de janela permitem o cultivo de manjericão, coentro, camomila, alface, hortelã, mostarda, tomilho e até tomate. O equipamento custa entre R$ 170 e R$ 400.

Assista o vídeo sobre o projeto (em inglês)

Fonte: Globo Rural

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Ambiente Marcado por polêmicas, Código Florestal só será votado em 2011



Brasília - Sem acordo e marcado por disputas entre ambientalistas e ruralistas, o texto do novo Código Florestal Brasileiro deverá ser votado na Câmara dos Deputados apenas em 2011. Até lá, valem as regras do Código aprovado em 1965.
Em agosto, a comissão especial criada para discutir a matéria aprovou o substitutivo do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) por 13 votos contra cinco. Rebelo assegura que sua proposta tem o apoio de 80% dos deputados e que a votação ocorrerá nos primeiros meses do próximo ano. O deputado propõe, por exemplo, que os produtores recomponham as áreas desmatadas num prazo de 25 anos.

Preocupada com mais um adiamento, a presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), senadora Kátia Abreu (DEM-TO), afirmou que a oposição está disposta a votar propostas de interesse do governo caso o Código seja apreciado ainda em 2010. Ela explicou que a indefinição pode afetar as exportações brasileiras. “O mundo todo prefere comprar dos países que possuem e respeitam suas leis ambientais”, afirmou.
Para Aldo Rebelo, o Brasil não pode se dar ao luxo de exportar empregos para a Europa e os Estados Unidos por meio de uma legislação que inviabilize sua economia. “Não podemos traçar uma incompatibilidade entre desenvolvimento e meio ambiente. É necessário que o país proteja o meio ambiente e também o desenvolvimento da agricultura e da indústria que é a proteção do emprego”, afirmou o deputado ao Sul21. O deputado afirma que o novo Código trará regras mais claras e uniformes, possibilitando o aumento de empregos na agricultura e na indústria de alimentos.
Enquanto o ministério da Agricultura e a Embrapa defendem a aprovação do Código, o ministério do Meio Ambiente estuda apresentar uma proposta alternativa. Para o Meio Ambiente, o relatório de Aldo Rebelo é excessivamente ruralista e pouco ambientalista. Segundo Kátia Abreu, “não temos que ter um Código com ar ambientalista nem ruralista, mas com ar de Brasil, de comida barata de alta tecnologia. Não temos condições de retirar o alimento de onde ele é plantado para reduzir a produção quando mais de um bilhão de pessoas no mundo passa fome”.
O projeto de lei que muda o Código Florestal foi apresentado em outubro de 1999, chegou ao Plenário da Câmara dos Deputados somente no dia 1º de dezembro de 2010 e aguarda a votação de um requerimento de urgência para pular a fila dos projetos que estão prontos para deliberação.
Ambientalistas versus produtores
O deputado reconhece que a legislação brasileira estará entre as mais duras do mundo, mas condena a guerra entre ambientalistas e produtores rurais. Na sua opinião, não é mais possível tratar a agricultura como vítima do meio ambiente e vice-versa. “Quando alimentamos esse conceito, criamos uma guerra”, explicou.
Um exemplo é o Reino Unido, onde um mesmo ministério trata da agricultura, da produção de alimentos e do meio ambiente.

Polêmica

O principal embate diz respeito à chamada moratória do desmatamento, que proíbe a criação de áreas para a agricultura e pecuária pelo prazo de cinco anos. Para compensar, Aldo Rebelo sugeriu reconhecer e regularizar as áreas que até julho de 2008 eram utilizadas na agropecuária. De acordo com o deputado, os cinco anos previstos de moratória permitirão que a União e os estados concluam o Zoneamento Econômico-Ecológico (ZEE), norma instituída em 2002 para pôr ordem nos programas, projetos e atividades que utilizem recursos naturais. Os ambientalistas reclamam que a moratória não terá validade para aqueles que obtiverem autorização para desmatar até a regulamentação do Código.
O atual Código permite o desmatamento com licença. Rebelo deu 25 anos de prazo – considerados os cinco da moratória – para os produtores recomporem as áreas desmatadas e suspende as penalidades para aqueles que cometeram crimes ambientais até julho de 2008. Ele também enfrenta a ira dos que se opõem ao seu relatório por permitir que os estados aumentem ou diminuam as áreas de reserva legal baseados em estudos que patrocinem.

Pequenas propriedades

As propriedades de até quatro módulos fiscais estão desobrigadas de recompor a reserva legal, mas são mantidos os percentuais para preservação cabendo às reservas legais preservar 80% da vegetação nativa na Amazônia, 35% no Cerrado e 20% no restante do país. Segundo Aldo Rebelo, “o país é muito grande e desigual e os pequenos produtores tendem a sofrer mais a pressão da legislação, mas ao mesmo tempo em que facilitamos a situação deles, entendemos que os grandes terão obrigações maiores compatíveis com sua sobrevivência”.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Descubra como um gato salvou a casa de seus donos de um incêndio

Pepper (Pimenta, em português) leva jeito para bombeiro. Graças ao bichano, a casa de Sharon e Phil White foi salva da destruição durante um incêndio, no último sábado (11), no Reino Unido.
Toda noite, o esperto gatinho abre a janela da cozinha e sai para seu passeio rotineiro. Com esse gesto, ele deixou escapar a fumaça de um princípio de incêndio que consumia a residência do casal White.
Sharon e Phil estavam fazendo compras de Natal enquanto o fogo se alastrava. Se não fosse pela ação do gato, que despertou a atenção dos vizinhos ao permitir que a fumaça escapasse, o casal encontraria um monte de cinzas no lugar da casa.

Chamados pela vizinhança, os bombeiros deram conta do recado. A única parte realmente prejudicada, segundo entrevista de Sharon White para a edição britânica do jornal Metro, foi a cozinha.
- Mas não é nada comparado ao que poderia ter acontecido.

Stefan Belsten, comandante da brigada de incêndio, elogiou a ação de Pepper.
- O gato estava assustado e, ao abrir a janela, conseguiu sair de perto do fogo. É por isso que os vizinhos perceberam o problema. Se não tivesse agido tão rápido, o incêndio teria se alastrado pelo resto da casa.

Fonte: Portal R7

Bom para a ONU, nem tanto para o meio ambiente




Após 12 dias de negociações, a Conferência sobre Mudanças Climáticas, em Cancun, apresentou  um grande vencedor, a ONU. Como esperado, os acordos firmados entre os países não representam os esforços necessários para proteger o planeta das mudanças climáticas. A ONU, no entanto, teve restabelecido  o seu poder de decisão em relação às discussões mundiais.

A criação do Fundo Verde, do ponto de vista ambiental, foi o acordo mais promissor da reunião. Até 2012, os países desenvolvidos deverão levantar US$ 30 bilhões ao ano para ajudar os países em desenvolvimento a protegerem  suas florestas das queimadas e do desmatamento, bem como a reduzirem  o índice de emissões de carbono. Só não ficou claro de que forma esse mecanismo obterá os recursos acordados. Muito provavelmente arregimentando investidores privados.

Apesar de alguns avanços, a COP16 deixa um legado nitidamente negativo. O protocolo de Kyoto, por exemplo, continuará como um pacto precário até que aconteça a próxima conferência, em 2011.  Na verdade, tudo o que aconteceu em Cancun foi bom para a ONU, mas não tão eficaz para o meio ambiente.

Fonte: The Guardian (http://www.guardian.co.uk/environment/2010/dec/12/cancun-agreement-rescues-un-credibility)

 Larissa Godoy,
(Agência Envolverde)

© Copyleft - É livre a reprodução exclusivamente para fins não comerciais, desde que o autor e a fonte sejam citados e esta nota seja incluída

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Ter em casa sistema de coleta de água da chuva é simples e econômico

Analista de sistemas desenvolve sistema simples de coleta de água da chuva

Idéias simples fazem a diferença. Para o planeta e para o bolso. O mais importante: estão ao alcance de qualquer pessoa. Na impossibilidade de obter água a baixo custo, o analista de sistemas Mauricio de Ávila, 41 anos, desenvolveu em sua casa, na região de Cotia (a 36 km de São Paulo), um sistema de coleta de água a partir da chuva. O que seria uma saída monetária virou, por tabela, uma solução ecológica.

Ávila havia adquirido um terreno de 1000 m² quase dentro de uma mata. No condomínio não havia água encanada. "Os vizinhos abasteciam-se através de poços artesianos e a coleta não existia", disse. A outra forma de adquirir água era através da compra de caminhões pipa. Um caminhão com 10 mil litros custava R$ 170. Como necessitaria de 15 caminhões por ano, essa conta alcançaria a marca de R$ 2.550 por ano.

Após fazer as contas, Ávila buscou uma alternativa e optou por fazer a coleta de água da chuva. Comprou 12 metros de calhas, duas caixas de água de 5 mil litros, duas bombas de água, 100 metros de mangueira, um rolo de telas de PVC e, incluindo mão de obra, gastou R$ 2.970 e cinco dias de trabalho.

O sistema funciona de forma simples: a água é coletada da chuva diretamente pelo telhado ou pelas calhas e depois é tratada com cloro. A água é utilizada para todas as atividades diárias — como tomar banho, lavar roupas, louças, no banheiro —, exceto para consumo. O custo fica em torno de R$ 55 trimestrais. Isso inclui o honorário de um funcionário, o cloro e a energia gasta pela bomba. Como o sistema vai ser usado por anos, ele vai amortizar o custo de investimento e ainda economizar água tratada.

Ainda durante a instalação do encanamento de sua casa, Ávila deixou um cano exposto ao sol e percebeu que a água saiu morna. A partir dessa observação, passou a deixar de ligar a chave de temperatura do chuveiro no verão, utilizando menos energia elétrica e, consequentemente, ajudando a natureza.

E ele não pretende parar. "Como a região e suscetível à falta de energia, a ideia agora é produzir energia eólica (produzida pelo vento) e armazená-la. O tema sustentabilidade pegou Ávila e ele também aprendeu a reciclar o lixo, "embora não exista uma coleta seletiva na região". Para isso, ele separa o que é reciclável de resíduos em casa e leva a um grande supermercado da região.

Veja a reportagem com imagens

Fonte: Meio ambiente Terra

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Por que me prendes? Solta-me, covarde!

O Globo.com
Armas, num galho de árvore, o alçapão
E, em breve, uma avezinha descuidada,
Batendo as asas cai na escravidão.
Dás-lhe então, por esplêndida morada,
Gaiola dourada;
Dás-lhe alpiste, e água fresca, e ovos e tudo.
Por que é que, tendo tudo, há de ficar
O passarinho mudo,
Arrepiado e triste sem cantar?
É que, criança, os pássaros não falam.
Só gorjeando a sua dor exalam,
Sem que os homens os possam entender;
Se os pássaros falassem,
Talvez os teus ouvidos escutassem
Este cativo pássaro dizer:
"Não quero o teu alpiste!
Gosto mais do alimento que procuro
Na mata livre em que voar me viste;
Tenho água fresca num recanto escuro
Da selva em que nasci;
Da mata entre os verdores,
Tenho frutos e flores
Sem precisar de ti!
Não quero a tua esplêndida gaiola!
Pois nenhuma riqueza me consola,
De haver perdido aquilo que perdi...
Prefiro o ninho humilde construído
De folhas secas, plácido, escondido.
Solta-me ao vento e ao sol!
Com que direito à escravidão me obrigas?
Quero saudar as pombas do arrebol!
Quero, ao cair da tarde,
Entoar minhas tristíssimas cantigas!
Por que me prendes? Solta-me, covarde!
Deus me deu por gaiola a imensidade!
Não me roubes a minha liberdade...
Quero voar! Voar!
Estas cousas o pássaro diria,
Se pudesse falar,
E a tua alma, criança, tremeria,
Vendo tanta aflição,
E a tua mão tremendo lhe abriria
A porta da prisão...

Olavo Bilac

Ex-pedreiro é sucesso em Resende após ter limpado lagoa sozinho




"A violência contra o meio ambiente é muito grande. Não só contra a natureza, mas também contra as crianças e o restante da humanidade. O mundo está doente", diz Antônio Albino Filho, ex-pedreiro de 67 anos que limpou, praticamente sozinho, o espelho d' água da Lagoa da Conscientização da Preservação da Natureza (nome dado em homenagem ao seu trabalho). Com uma intensa sensibilidade, o Velho do Lago, como é conhecido por todos na região do Mirante das Agulhas Negras, em Resende, conseguiu, há oito anos, mobilizar os moradores vizinhos a limpar a lagoa, que na época estava repleta de vegetação e de sujeira.

Tudo ia bem até que um pequeno detalhe quase jogou o projeto no lodo. Por se tratar de uma área de proteção ambiental, não demorou muito para que a prefeitura fizesse valer o $papel de fiscalizadora e aplicasse severas notificações aos praticantes da boa vontade ecológica. A consequência foi um abandono gradual dos, até então, parceiros. Incansável, o Velho passou a realizar sozinho a limpeza da lagoa.

— Todo mundo ficou com medo de desafiar o governo. Eu não poderia deixar o local ficar do jeito que estava e decidi agir. Construí uma jangada e passei a limpar todos os dias. Às vezes, entrava em contato com colegas e amigos de outras regiões, mas em boa parte do tempo eu realizava o trabalho sozinho — conta.

Veja a reportagem e imagens!


Fonte: O Globo.com


sábado, 11 de dezembro de 2010

Verde por dentro

Quero ser verde por inteiro
Cuidar da alma
Mínimos amparos internos de amor próprio
Não brincar com venenos
Fechar os olhos
Mas escolher com cuidado
Ouvir o coração
Ouvir a cigarra, o sabiá e o companheiro
Saber cuidar, também de mim
Taça transbordante de compaixão
Que transforma a partir do único local possível,
A partir de dentro
Único caminho para com alma verde
Tocar com dedos de carinho
Um mundo com mais amor.
O verde como estado de espírito
O verde como medida
Usá-lo de maneira desmedida
Para continuar com vida.
Fazer de conta que isso é poesia,
E saber que é necessidade.

Autora: Maristela Elicker Dauve


Fonte: CENED

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Política Nacional sobre Mudança do Clima é oficializada

Meta é diminuir, nos próximos 10 anos, emissões de 730 milhões de toneladas de CO2 vindas da agropecuária


A Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC) foi instituída nesta sexta-feira (10/12). O decreto, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, estabelece metas até 2020 para a redução de três bilhões de toneladas equivalentes de dióxido de carbono (CO2). Para a agropecuária, o governo firmou o compromisso voluntário de diminuir, nos próximos dez anos, as emissões de CO2 em 730 milhões de toneladas equivalentes.

Segundo o plano, a consolidação de uma economia de baixo carbono na agropecuária será alcançada com a ampliação do uso de tecnologias sustentáveis no campo. Para alcançar a meta, o Ministério da Agricultura criou o Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), que aplicará R$ 2 bilhões até o final da safra 2010/2011para incentivar o produtor rural a adotar essas técnicas.

O Plano Nacional sobre Mudança do Clima e o programa ABC estabelecem como objetivo, para a próxima década, a recuperação de 15 milhões de hectares de pastagens degradadas e o plantio de florestas em mais de três milhões de hectares. Também está prevista a expansão da prática do plantio direto em oito milhões de hectares no campo. A técnica dispensa o revolvimento do solo com grades e arados e semeadura direta na palha da cultura da safra anterior.

A ampliação em quatro milhões de hectares do sistema Integração-Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) também está entre ações do plano. Com o ILPF, o produtor recupera a pastagem e une o plantio de floresta com agricultura e pecuária na mesma propriedade, garantindo mais renda e preservação do meio ambiente.

Além da agropecuária, o Plano Nacional sobre Mudança do Clima institui ações nas áreas de meio ambiente, energia e indústria (siderurgia). As metas de redução das emissões de gases de efeito estufa fixadas pelo decreto fazem parte do compromisso do governo brasileiro firmado em 2009, durante a Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-15), em Copenhagen, na Dinamarca.


Fonte: Globo Rural

A Vergonha e a Injustiça Não Existem na Natureza


A vergonha não existe na natureza. Os animais sabem a lei: a força, a força, a força. Quem é fraco cai e faz o que o forte quer. A inundação, as chuvas, o mamífero mais pesado e mais rápido e o mamífero pequeno. Os primatas, os répteis, os peixes maiores e os mais minúsculos, a cascata: já viste algum animal cair?, não há a mais breve compaixão entre os animais e a água, o mar engoliu milhares e milhares de cães desde o início do mundo. Não há a mais breve compaixão entre a água e as plantas, entre a terra que desaba e os pequenos animais acabados de nascer. A natureza avança com o que é forte e a cidade avança com o que é forte: qual a dúvida? Queres o quê?
Não há animais injustos, não sejas imbecil. Não há inundações injustas ou desabamentos da maldade. A injustiça não faz parte dos elementos da natureza, um cão sim, e uma árvore e a água enorme, mas a injustiça não. Se a injustiça se fizesse organismo: coisa que pode morrer, então, sim, faria parte da natureza.
   

     [Gonçalo M. Tavares]
  

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

“E a vida, o que é?”: entre a contemplação medieval da natureza e a ética da responsabilidade de Hans Jonas

E a vida
Ela é maravilha
Ou é sofrimento?
Ela é alegria
Ou lamento?
O que é? O que é?
Meu irmão...
Há quem fale
Que a vida da gente
É um nada no mundo
É uma gota, é um tempo
Que nem dá um segundo...

(Gonzaguinha)

A letra da música de Gonzaguinha expressa um profundo e inquietante questionamento: o que é a vida? É um nada, tudo, uma gota, um oceano, um tempo passado, presente, um devir? O que é, afinal, a vida? Não é fácil encontrar respostas a essa pergunta. E também não é objetivo deste texto. Queremos, tão somente, apresentar algumas reflexões sobre a necessidade de se pensar sobre essa questão para, desse modo, tomar posicionamentos frente ao que estamos fazendo e o que podemos e devemos fazer em relação à Vida. Nesse sentido, a intenção do texto é a seguinte: apresentar uma articulação sobre a atitude contemplativa dos medievais diante da regularidade dinâmica do curso da vida natural no presente vivido, bem como indicar alguns aspectos da ética da responsabilidade de Hans Jonas e sua luta pela defesa da existência da vida no presente e para o futuro.

Autora: Ivone Aparecida Dias




Leia o texto completo

CENED Cursos

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Comércio ilegal de animais silvestres; "Isto acontece porque tem quem compra".



Tráfico de Animais Silvestres

O comércio ilegal de animais silvestres é a terceira 
atividade clandestina que mais movimenta dinheiro sujo, 
perdendo apenas para o tráfico de drogas e armas. 
O Brasil é um dos principais alvos dos traficantes 
devido a sua imensa diversidade de peixes, aves,
insetos, mamíferos, répteis, anfíbios e outros.
As condições de transporte são péssimas. 
Muitos morrem antes de chegar ao seu destino final.
Filhotes são retirados das matas, atravessam 

as fronteiras escondidos nas bagagens de 
contrabandistas para serem vendidos como mercadoria.

Todos os anos mais de 38 milhões de animais selvagens são retirados ilegalmente 
de seu hábitat no país, sendo 40% exportados, segundo relatório da Polícia Federal.
O tráfico interno é praticado por caminhoneiros, motoristas de ônibus e viajantes. 
Já o esquema internacional, envolve grande número de pessoas.
Os animais são capturados ou caçados no Norte, Nordeste e Pantanal, 
geralmente por pessoas muito pobres, passam por vários intermediários e são vendidos 
principalmente no eixo Rio-São Paulo ou exportados.

Os animais são traficados para pet shops, colecionadores particulares 

(priorizam espécies raras e ameaçadas de extinção!) e para fins científicos (cobras, sapos, aranhas...).
Com o desmatamento, muitas espécies entraram para a lista de animais ameaçados de extinção, principalmente na Mata Atlântica. Para mais informações, consulte o site www.renctas.org.br da Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres, 
o MMA, o IBAMA, SOS FAUNA ou a CITIES - Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção.
Segundo o IBAMA, a exploração desordenada do território brasileiro é uma das principais causas de extinção de espécies. O desmatamento e degradação dos ambientes naturais, o avanço da fronteira agrícola, a caça de subsistência e a caça predatória, a venda de produtos e animais procedentes da caça, apanha ou captura ilegais (tráfico) na natureza e a introdução de espécies exóticas em território nacional são fatores que participam de forma efetiva do processo de extinção. Este processo vem crescendo nas últimas duas décadas a medida que a população cresce e os índices de pobreza aumentam.
O que podemos fazer :
Não compre animais silvestres. Ter espécie nativa em cativeiro, sem comprovação da origem do animal, é crime previsto em lei.
Cada indivíduo capturado faz falta ao ambiente e também os descendentes que ele deixa de ter.
Também não compre artesanatos feitos com partes de animais, como penas coloridas.
Seja vigilante. Se presenciar a venda na feira livre ou depósito de tráfico, avise a polícia. Informe dados precisos da ocorrência.
Denúncias ao IBAMA através da Linha Verde Tel. 0800 61 8080.
Se te oferecem um animal na beira da estrada, não compre e repreenda o vendedor dizendo que isso é crime e que ele procure outra atividade que não lhe cause problemas com a lei.
Os pássaros nascem para ser livres e não presos ao stress e tédio do restrito espaço de uma gaiola. Afinal para que foram feitas as asas dos pássaros ?

O animal que vive preso, perde a capacidade de sobreviver e se defender sozinho e não pode ser solto na natureza sem o acompanhamento de um especialista.
Quando decidir ter um animal de estimação, lembre-se que existem milhares de cães e gatos abandonados aguardando a chance de uma adoção. Consulte a prefeitura da sua cidade ou entidades de proteção animal.
Somente a conscientização da população poderá desestimular este comércio ilegal e proteger o direito à vida e liberdade dos animais.
Vamos combater o tráfico de animais silvestres.
Se ninguém compra, ninguém vende, ninguém caça.
Extinção às gaiolas !


DECRETO Nº 3.179, DE 21 DE SETEMBRO DE 1999.
Dispõe sobre a especificação das sanções aplicáveis às condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.
CAPÍTULO II
DAS SANÇÕES APLICÁVEIS ÀS INFRAÇÕES COMETIDAS CONTRA O MEIO AMBIENTE
SEÇÃO I
DAS SANÇÕES APLICÁVEIS ÀS INFRAÇÕES CONTRA A FAUNA
Art 11 matar , perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida:
Multa de R$500,00 (quinhentos reais), por unidade com acréscimo por exemplar excedente de:
I - R$5.000,00 (cinco mil reais), por unidade de espécie constante da lista oficial de fauna brasileira ameaçada de extinção e do Anexo I da Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção-CITES; e
II - R$3.000,00 ( três mil reais), por unidade de espécie constante da lista oficial de fauna brasileira ameaçada de extinção e do Anexo II da CITES.
§ 1º Incorre nas mesmas multas:
I - quem impede a procriação da fauna, sem licença, autorização ou em desacordo com a obtida;
II - quem modifica, danifica ou destrói ninho, abrigo ou criadouro natural; ou
III - quem vende, expõe à venda, exporta ou adquire, guarda, tem cativeiro ou depósito, utiliza ou transporta ovos, larvas ou espécimes da fauna silvestre, nativa ou em rota migratória, bem como produtos e objetos dela oriundos, provenientes de criadouros não autorizados ou sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente. IBAMA .

Fonte do texto: Natureba



Combate à desertificação terá sistema de alerta em 2011

O Ministério do Meio Ambiente, em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), pretende colocar em operação, a partir de 2011, o Sistema de Alerta Precoce de Secas e Desertificação (SAP). Além de gerar informações imprescindíveis para a orientação das políticas públicas de mitigação e adaptação, o sistema está sendo pensado para atuar também no enfrentamento de fenômenos climáticos extremos, como enchentes.
Hoje (06) e amanhã, em Brasília, representantes de sete estados, ONGs e especialistas do Inpe e do MMA participam de oficina para estudar a implantação do SAP. Até meados do ano que vem esperamos ter pronta a metodologia do sistema , informou o coordenador de Combate à Desertificação do MMA, Marcos Dal Fabbro.
A ideia é criar um instrumento que possa avançar na produção de conhecimentos sobre os diversos aspectos da desertificação no País. O sistema será capaz de orientar ações de enfrentamento da seca e desertificação, a exemplo do que acontece hoje com o Plano de Prevenção e Combate ao Desmatamento da Amazônia (PPCDAm), na redução do desmatamento.
Para o secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, Egon Krakhecke, o sistema faz parte de uma conjunto de medidas que precisam ser adotadas para fortalecer a agenda de enfrentamento da desertificação. Ele lembrou, ainda, que desde a Rio-92, quando foram definidas as agendas ambientais, a que menos avançou foi a da desertificação. É preciso dar maior visibilidade ao problema , disse.
Previsões pouco otimistas indicam que os fenômenos da seca e desertificação devem avançar, no mundo inteiro, devido à elevação de 2°C na temperatura do planeta, estimada pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC). No Brasil, a Caatinga e o Cerrado, áreas mais suscetíveis aos fenômenos dessa natureza, serão os biomas mais atingidos. O agravamento da situação pode afetar até 20 milhões de pessoas.
Segundo Krakhecke, é preciso adotar medidas preventivas para o enfrentamento dos efeitos da desertificação. Temos que ser mais proativos que reativos , salientou. Experiências de monitoramento, como o PPCerrado e o PPCaatinga, já em fase de conclusão, devem ser consideradas para a formatação do SAP , informou Egon.
Ele defendeu o papel do estado na formulação de políticas mais consistentes para o enfrentamento da desertificação, das secas e dos fenômenos climáticos extremos. Para ele, o poder público precisa estimular e incentivar a mudança no modelo produtivo e promover instrumentos como zoneamento ecológico econômico (ZEE). É necessário, também, integrar as políticas de combate à desertificação às políticas de mudanças climáticas e recursos hídricos .
O secretário lembrou que, no passado, o modelo predatório de exploração do Cerrado e da Caatinga foram estimulados pelo poder público. Para ele, a lógica precisa ser invertida e o Estado precisa dar agora maior apoio às mudanças no modelo produtivo, dando ênfase à sustentabilidade. Não dá só para colocar a culpa no setor privado , avalia.
A oficina, que tem também a participação de especialistas portugueses para falar sobre a experiência europeia no enfrentamento da desertificação, termina na terça-feira (7). A expectativa é de que seja definido um modelo metodológico para o SAP a partir da realidade brasileira.

Fonte: MMA

domingo, 5 de dezembro de 2010

Além de todo mal que faz para os fumantes, o cigarro polui também o meio ambiente

O tabagismo mata cerca de 5 milhões de pessoas por ano. Além disso, 90% dos casos de câncer de pulmão acontecem em fumantes ou fumantes passivos. Mas, fora todo mal que causa no corpo das pessoas, o cigarro também faz mal para o meio ambiente.

Áreas verdes são desmatadas para a plantação de tabaco, bitucas poluem e podem causar incêndios, a fumaça libera substâncias tóxicas no ar e as embalagens são jogadas fora, poluindo muito mais que as pessoas imaginam.
Segundo a Virginia Tobacco Settlement Foundatio (instituição contra tabagismo precoce dos EUA), 1,5 milhão de árvores são cortadas diariamente para a plantação de fumo. Isso porque, além de áreas serem desmatadas para que o tabaco seja plantado, o processo de secagem das folhas é feito com calor e precisa de combustível – normalmente a madeira.
A Organização Mundial de Saúde estima que todo esse processo consuma uma árvore a cada 300 cigarros produzidos. Em um ano, 12% das árvores cortadas se destinam para a indústria tabagista.
Só na safra de 2007/2008, o Brasil produziu 730 mil toneladas da folha de fumo (quase tudo nos três estados da região sul país). O Brasil é o segundo maior produtor de tabaco no mundo (atrás da China) e o maior exportador. Calculando, o Brasil cortou 360 milhões de árvores para a produção de cigarro, um total de 240 mil hectares de floresta. Um total de 121.500 toneladas de papel são usados nas embalagens dos cigarros.
Além disso, estima-se que 25% dos incêndios florestais tem início com bitucas de cigarros jogadas em áreas verdes. Vinte restos de cigarro são responsáveis por uma poluição equivalente a um litro de esgoto. Por fim, a bituca do cigarro não é biodegradável. Apenas o resto de fumo que é absorvido pelo ambiente. O filtro é feito de acetato de celulose, que não é biodegradável. Um estudo publicado na American Chemical Society revelou que 4,5 trilhões de filtros de cigarro são descartados no meio ambiente a cada ano.
Os oceanos também sofrem com o fumo. Segundo o relatório Marine Litter: a Global Chalenge (Lixo nos Oceanos, um desafio para o mundo, em tradução livre), feito pela ONU, embalagens e restos de cigarro se acumulam nos mares, formando 40% do lixo encontrado no Mar Mediterrâneo, por exemplo. No Equador, o número chegou a ser mais da metade de resíduos encontrados na costa em 2005.

Fonte: Atitude Sustentável.uol

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Ser ecológico é viver dentro da lógica ECO

Eco vem do grego oikos e significa casa. Para ser ecológico, temos de viver dentro da lógica da nossa casa, o planeta Terra. O nosso planeta é como uma grande casa onde habitam milhares de organismos vivos que se relacionam entre si dentro deste mesmo espaço. Estas relações devem acontecer de uma forma organizada, respeitando o equilíbrio da natureza.

O ser humano é um dos organismos que habita o planeta Terra e é o mais irracional do ponto de vista da natureza. Para satisfazer as suas necessidades, retira do planeta tudo o que quer, mas sem a preocupação de preservar o equilibrio da natureza.

A população humana na Terra e as suas necessidades e luxos aumentaram muito desde o início do século passado e da Revolução Industrial. Hoje temos à frente um grande desafio: para sobreviver precisamos de repor tudo o que tiramos da nossa Casa. Precisamos manter o equilibro dos ecossistemas, os sistemas que organizam a nossa casa.

Viver de acordo com este raciocínio lógico é ser Ecológico!

Faz parte da lógica Eco:
. consumir apenas o que precisa,
. ser responsável pelo impacto que o seu produto causa no meio ambiente,
. reciclar e reaproveitar tudo do que for preciso,
. recusar os sacos plásticos que são produzidas com petróleo e contribuem para o aquecimento global, o desequilíbrio do clima e dos  ecossistemas do Nossa Casa: planeta Terra, Via Láctea.

Fonte: Internet Para Todos
Imagem: Jasmine

3 de Dezembro é o Dia Internacional do Não Uso de Agrotóxicos

Em 3 de dezembro se comemora o Dia Internacional do Não Uso de Agrotóxicos, com o objetivo de fazer um chamado à reflexão e tomada de consciência por parte dos governantes sobre o grave problema social e ambiental gerado pela fabricação, uso e disposição final dos agrotóxicos. O dia foi escolhido para lembrar o Desastre de Bhopal, ocorrido em 3 de dezembro de 1984, na região de Bhopal, Índia, quando uma fábrica da empresa Union Carbide deixou vazar 27 toneladas do gás mortal isocianato de metila.
Nenhum dos seis sistemas de segurança projetados para conter um possível vazamento estava em funcionamento, o que permitiu que o gás se dissipasse por toda a cidade. Meio milhão de pessoas foram expostas, das quais até o momento 25 mil já morreram. A data foi estabelecida pelas 400 organizações de 60 países que compõem a Rede de Ação contra Pesticidas (PAN International - Pesticides Action Network).
Atualmente, em Bhopal, 100 mil pessoas são doentes crônicas pelos efeitos desse desastre. Essas doenças incluem cegueira, transtornos respiratórios e ginecológicos. O lugar nunca foi devidamente descontaminado e segue envenenando os moradores de Bhopal. Outras 30 mil pessoas estão doentes pela contaminação de seus poços e encanamentos com produtos químicos que escapam das instalações abandonadas, cheias de venenos. A Union Carbide e sua proprietária, a Dow Chemical, continuam negando a responsabilidade pela intoxicação e se negam a limpar a fábrica.
Os riscos da fabricação e uso destas substâncias seguem vigentes e continuarão existindo sempre, enquanto elas existirem.
 
Imagem: Wikipédia

Postagens populares