Mikaelli Andrade

Mikaelli Andrade
Cachoeira Brejão/Coribe-Ba
”A água é o sangue da terra. Insubstituível. Nada é mais suave e ,no entanto , nada a ela resiste. Aquele que conhece seus princípios pode agir corretamente, Tomando-a como chave e exemplo. Quando a água é pura, o coração do povo é forte. Quando a água é suficiente,o coração do povo é tranquilo.” Filósofo Chinês no século 4 A.C

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"As preocupações ambientais contemporâneas originaram-se da percepção da pressão sobre os recursos naturais causadas pelo crescimento populacional e pela disseminação do modelo da sociedade de consumo"

quinta-feira, 29 de julho de 2010

De olho na fumaça


Veículos a diesel poluidores podem ser denunciados ao disque meio ambiente, da CETESB

Uma frota de 1,2 milhão é a estimativa da Cetesb para o número de veículos pesados circulando pela região metropolitana de São Paulo. Eles são responsáveis por 28,46% da poluição por material particulado – a emissão de fumaça preta – na região metropolitana de São Paulo. Que as micropartículas fazem mal à saúde e ao meio ambiente quase todo mundo sabe. Menos conhecida é a possibilidade de transformar a irritação diante da visão da fumaça preta saindo do escapamento de ônibus, caminhões e picapes movidos a diesel em denúncia no Disque Meio Ambiente. O serviço de atendimento mantido pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente, por meio da Cetesb, pode ser acionado pelo número 0800-113560, que recebe aproximadamente 5000 ligações mensais, sendo quase 30% de cidadãos inconformados com os veículos desregulados, importantes fontes de poluição.

A ação vale para modelos que circulam em todo o estado. Para fazer a denúncia, é preciso saber a placa completa do veículo irregular, município, letras e números, local e horário em que o viu poluindo a cidade. “Há quem relacione tudo o que viu durante o dia e faz a denúncia via internet ou por telefone, mas não precisa se identificar”, afirma Maria Helena de Oliveira, gerente do setor de análise de recursos da Cetesb.

Implicância com amigo ou desafeto não funciona. Existe uma apuração, junto ao Detran-SP, para confirmar se o veículo é movido a diesel. Confirmado isso, é enviada uma carta de orientação para que o proprietário verifique os itens mecânicos que podem estar desregulados. “Se o problema existir, que sejam tomadas as providências para o reparo”, diz Maria Helena. “Não se trata de autuação, mas, se o veículo continuar circulando nas ruas de maneira irregular, poderá ser multado por agentes credenciados pela Cetesb.”

A fiscalização nas vias é feita por meio da escala de Ringelmann. Ela traz cinco graduações de cores, entre o cinza-claro e o preto, e a averiguação é realizada com o veículo em movimento. Com esse recurso, o técnico pode aplicar a multa sempre que a coloração da emissão for superior ao grau 2 da medição. O valor, atualmente, é de 60 Unidades Fiscais do Estado de São Paulo (Ufesp). “Vale mais a pena regular o carro a pagar multas, pois a cada 20 dias pode se registrar a reincidência e fazer o valor variar entre 985,20 e 7 881,60 reais, corrigíveis a cada ano. Hoje existe a possibilidade de solicitar redução de 70%, provando que fez a manutenção”, afirma Maria Helena. Para isso, o proprietário do veículo poderá se valer também do relatório emitido por centros de inspeção veicular ou oficinas capacitadas. Quem quiser um ar melhor também pode optar por denunciar pelo site:Disque denuncia ambiental – CETESB

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