Mikaelli Andrade

Mikaelli Andrade
Cachoeira Brejão/Coribe-Ba
”A água é o sangue da terra. Insubstituível. Nada é mais suave e ,no entanto , nada a ela resiste. Aquele que conhece seus princípios pode agir corretamente, Tomando-a como chave e exemplo. Quando a água é pura, o coração do povo é forte. Quando a água é suficiente,o coração do povo é tranquilo.” Filósofo Chinês no século 4 A.C

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"As preocupações ambientais contemporâneas originaram-se da percepção da pressão sobre os recursos naturais causadas pelo crescimento populacional e pela disseminação do modelo da sociedade de consumo"

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Queimadas destroem parte do Cerrado brasileiro

A estiagem deste ano aumentou em 85% o número de focos de queimadas em relação a 2009. Entre os Estados que lideram o ranking da destruição estão o Mato Grosso, com 6.693 focos; Tocantins, com 4210; Pará, com 2.526 e Bahia, com 2.020.
No sudoeste de Goiás, o fogo já destruiu mais da metade do Parque Nacional das Emas. O Parque possui a maior reserva de cerrado do país, com uma área de 131.800 hectares, e a suspeita é de que o foco começou devido a um curto circuito de uma fazenda vizinha. Segundo o Inpe, a previsão é de que o cerrado leve de cem a 200 anos para se recuperar.
Já em Tocantins, que possui 87% do território na vegetação do cerrado, as queimadas estão fora de controle em 26 cidades. 500 novos focos de incêndio foram registrados ontem pelos órgãos ambientais, somando 4,2 mil desde janeiro deste ano.
Em Cuiabá, capital do Mato Grosso, as unidades de saúde registraram um aumento de 40% no número de atendimentos a pacientes com problemas respiratórios. Na cidade de Marcelândia, localizada a cerca de 700 km da capital, o incêndio que atingiu o setor industrial e parte do Parque Municipal Buriti destruiu 15 madeireiras e 100 casas, deixando centenas de famílias desabrigadas. A fumaça pode causar problemas no pulmão, garganta, nariz e olhos, agravando problemas como a bronquite, asma alérgica, irritação na traqueia, laringe e faringe, rinite e conjuntivite.
Segundo o Inpe, o número de focos não aumentava desde 2007. A estação seca é uma das responsáveis pelo aumento da destruição e a previsão é de que a estiagem se prolongue até outubro. A vegetação seca somada ao vento ajuda a espalhar as queimadas, que chegaram a 90 mil só no mês de agosto, contra 17 mil no ano passado – um aumento de 500%.
Pedido de suspensão de queima da cana envolve 53 municípios paulistas
O Ministério Público Federal pediu ontem que a Justiça suspenda imediatamente a queima controlada de cana de açúcar em 53 municípios da região de Ribeirão Preto –SP. O embargo também abrange as queimadas que já foram autorizadas pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado e exige a emissão de novas autorizações por parte da Secretaria, além de um novo licenciamento pelo Ibama. O MPF propõe que o órgão federal solicite o Relatório de Impacto Ambiental para autorizar as queimadas e leve em conta as conseqüências para o meio ambiente e a saúde. Em entrevista ao Estado de S. Paulo, o procurador Andrey Borges de Mendonça afirma que a queima da palha lança na atmosfera grande quantidade de poluentes nocivos.
Fonte: Estado de S. Paulo, G1 notícias

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